- Pare de enrolar e me conte de uma vez ! - Lua disse ansiosa, batendo o pé no chão
- Bom, depois da interrupção dos seus pais histéricos no meu celular, - a loira disse mexendo no cabelo – nos jantamos. O lugar era do tipo muito, muito caro. - ela acrescentou satisfeita – ele contou alguma piadas, e eu fingi que achei graça.
- Você fingiu ? - Lua perguntou desconfiada colocando as mãos na cintura e estreitando os olhos
- Tudo bem. - ela se deu por vencida – Foram até que meio engraçadas. - ela acabou admitindo.
- E …. ? - Lua a incentivou a continuar
- E que o jantar terminou e ele se ofereceu para me levar em casa. - ela disse com um sorrisinho no rosto – E o resto … bem, - ela disse parecendo corar – você sabe.
- Oh-meu-Deus ! - Luh disse sorrindo e levando a mão até a boca – Sophia você não presta... - ela disse bem humorada
- O que não presta é eu ter passado tanto tempo sem transar com esse cara. - ela disse gargalhando da cara de Lua – É, mas como tudo que é bom dura pouco. Hoje logo cedo ele foi embora.
- Vocês podem repetir a dose. - Lua deu a ideia.
- Nem pensar. - ralhou Sophia – Isso seria quase como … namoro.
- E isso não é bom ? - ela disse arqueando uma sobrancelha
- Ele é um advogado. - ela bufou – Não vai rolar.
- Soph, quantas vezes eu vou ter que te dizer que nem todos os advogados são iguais ? Não é porque um te desiludiu que você tem que crucificar todos os outros. - Lua bufou – Você parece criança.
- Ahhh, eu pareço criança ? - a loira disse ofendida – E você e Arthur parecem o que ?
- Não sei do que você esta falando. - ela disse sincera
- Ah, sim claro - a loira zombou -, agora você pode me dizer o que esta rolando entre vocês ?
- Nada. - deu de ombros – Veja, plantei uma petúnia. – ela disse mudando de assunto
- Sim, muito bonita a sua petúnia. - ela disse sem nem olhar – Vocês dormiram juntos ?
- O QUE ? - Lua disse chocada – Não, fala serio Soph. - ela deu um pequeno risinho
- O que tem de mais se tivesse dormido ? - a loira disse mexendo novamente nos cabelos – Vai dizer que ele não te deixa meio-que-nervosa?
Lua pensou em mentir. Mas nunca fora boa nisso. Tanto que soph sempre sabia quando ela não estava falando a verdade.
Era inútil negar que Arthur não a fazia suspirar.- Um pouco. - ela admitiu – Mas não fale pra ninguém.
- Você sabe que nunca faria isso com você. - a loira disse sorrindo sincera – Esta apaixonada ?
- Não. - Lua logo tratou de dizer depressa – Definitivamente não. Talvez apenas atração sexual. - ela falou como se não fosse tão importante assim.
- E porque vocês não transam então ? - a loira disse arregalando os olhos – Estão perdendo tempo. - ela disse estralando os dedos
- Sophia você definitivamente não presta. - Lua disse rindo – Por acaso você sabe falar de alguma outra coisa que não seja sexo ?
- Não. - a loira disse divertida – Até porque se eu fosse você estaria aproveitando a vida de casada.
- Você e Arthur falam como se esse casamento fosse durar para sempre. - disse revirando os olhos
- Vocês ainda não se separaram. - a loira retrucou.
Lua respirou fundo para se acalmar.
Agora sim Soph havia falado como Arthur, “ vocês ainda não se separaram”. Ainda …
O celular, com o toque escandaloso, de Soph tocou e ela o atendeu com certa pressa e animação :
- Alô ? - ela franziu a testa – Ah, é você. - disse não muito contente.
Lua riu sabendo que a amiga esperava que fosse Micael.
- Como assim não foram encontradas no estoque ? - a loira disse gritando – Vocês não estão procurando por uma misera bolsa, estão procurando pelas carrezimas bolsas da Gucci, você tem que achar. - após mais algumas palavras ela desligou gritando – Mas que merda.
- Problemas no serviço ?
- Aquela gente não vive sem mim. - ela disse se levantando – Tenho que ir.
- Porque ? Hoje é sábado e você acabou de chegar.
- Eu sei, eu sei. Prometo que venho lhe ver assim que puder. - a loira disse lhe dando um abraço forte
- Tudo bem. - Lua disse contrariada enquanto a loira ia embora.
Extremamente entediada e sem nada mais para fazer, Lua voltou a cuidar do seu pequeno jardim, no qual as flores recém plantadas ainda necessitavam de muito cuidado.
- Porque Sophia foi embora ? - ele perguntou atrás dela.
Um arrepio de medo e apreensão lhe passou por todo o corpo.Ele estava ouvindo a conversa ?
- Porque ? Hoje é sábado e você acabou de chegar.
- Eu sei, eu sei. Prometo que venho lhe ver assim que puder. - a loira disse lhe dando um abraço forte
- Tudo bem. - Lua disse contrariada enquanto a loira ia embora.
Extremamente entediada e sem nada mais para fazer, Lua voltou a cuidar do seu pequeno jardim, no qual as flores recém plantadas ainda necessitavam de muito cuidado.
- Porque Sophia foi embora ? - ele perguntou atrás dela.
Um arrepio de medo e apreensão lhe passou por todo o corpo.Ele estava ouvindo a conversa ?
Capitulo 36
- A quanto tempo você esta ai ? - Lua quis saber se levantado depressa
- Cheguei agora porque ? - ele perguntou franzindo o cenho e parecendo sincero.
Estava falando a verdade, ela deduziu após lhe estudar um pouco a expressão.
- Por nada. - ela deu de ombros tentando apaziguar as batidas do seu coração – Ela se foi porque teve um imprevisto no trabalho.
- Hun… - ele disse meio que desinteressado – Ela falou sobre Micael?
- Sim, mas eu não vou te contar.
- Eu sou o seu marido, não devemos ter segredos. - ele disse divertido e ela riu
- Sem chance. - ela disse voltando a mexer nas flores.
- Tudo bem, depois Micael me conta.
Um minuto de silencio os envolveu enquanto Lua mexia na terra, e ele a observava.
- Seu jardim esta ficando bonito. - ele elogiou
- Não puxe o meu saco, as flores ainda nem nasceram. - ele riu
- Chegou uma caixa para você.
- Para mim ? - ela perguntou confusa
- Sim. Tem uma embalagem bem bonita. Corro o risco de minha mulher ter um admirador secreto ? - ela riu com vontade
- Só se é tão secreto que nem eu mesma conheço. O que tem na caixa?
- Não sei. - ele sorriu – Não sou tão curioso.
- Pois eu sou. - ela disse sorrindo enquanto levantava e esfregava as mãos sujas no jeans.
Arthur riu. Ela parecia uma garotinha de dez anos aguardando por um presente.
Ele a seguiu enquanto ela entrava eufórica pela cozinha e lavava as mãos.
- Onde esta ?
Os grandes olhos brilhantes tinham um brilho diferente. Um brilho tão “Lua” que Arthur adorou.
- Na sala. - ele disse sorrindo bobo
Apressada e em passos rápidos, ela caminhou até a mesinha de centro onde a caixa decorada em um papel vermelho e branco se encontrava.
- O que será que é ? - ela perguntou sorrindo.
Ao pegar a caixa, ela primeiro sacudiu, depois cheirou e por ultimo começou a desenrolar o laço.
Aguardando ansioso pela reação dela, Arthur nem piscava.
Será que ela gostaria do vestido ?
Ele esperava que sim, porque com toda a sinceridade do mundo, ele estava louco para vê-la vestindo-o.
Quando o laço finalmente foi ao chão, Lua abriu o embrulho e arregalou os olhos, piscando logo depois :
- Oh. - ela disse surpresa
- Você gostou ? - Ele quis saber com receio
Sem responder a pergunta dela, ela pegou o vestido da caixa e o levantou no ar para poder vê-lo melhor.
O vestido branco mais lindo que já vira na vida, ela concluiu.
- Oh, é lindo. - ela disse maravilhada.
Arthur sorriu satisfeito.
Era exatamente aquele brilho, que estava nos olhos dela agora, que ele queria...
- Foi você não foi ? - ela perguntou de repente
- Foi eu o que ? - ele perguntou inocente
- Foi você que comprou pra mim, não foi ? - ela disse sorrindo
Para ele, foi impossível não sorrir também.
- Sim, fui eu. - ele admitiu vendo os olhos dela se encherem de carinho.
Não havia motivo para mentir, ele havia comprado e não se arrependia nem um pouco da fortuna que pagará.
- Cheguei agora porque ? - ele perguntou franzindo o cenho e parecendo sincero.
Estava falando a verdade, ela deduziu após lhe estudar um pouco a expressão.
- Por nada. - ela deu de ombros tentando apaziguar as batidas do seu coração – Ela se foi porque teve um imprevisto no trabalho.
- Hun… - ele disse meio que desinteressado – Ela falou sobre Micael?
- Sim, mas eu não vou te contar.
- Eu sou o seu marido, não devemos ter segredos. - ele disse divertido e ela riu
- Sem chance. - ela disse voltando a mexer nas flores.
- Tudo bem, depois Micael me conta.
Um minuto de silencio os envolveu enquanto Lua mexia na terra, e ele a observava.
- Seu jardim esta ficando bonito. - ele elogiou
- Não puxe o meu saco, as flores ainda nem nasceram. - ele riu
- Chegou uma caixa para você.
- Para mim ? - ela perguntou confusa
- Sim. Tem uma embalagem bem bonita. Corro o risco de minha mulher ter um admirador secreto ? - ela riu com vontade
- Só se é tão secreto que nem eu mesma conheço. O que tem na caixa?
- Não sei. - ele sorriu – Não sou tão curioso.
- Pois eu sou. - ela disse sorrindo enquanto levantava e esfregava as mãos sujas no jeans.
Arthur riu. Ela parecia uma garotinha de dez anos aguardando por um presente.
Ele a seguiu enquanto ela entrava eufórica pela cozinha e lavava as mãos.
- Onde esta ?
Os grandes olhos brilhantes tinham um brilho diferente. Um brilho tão “Lua” que Arthur adorou.
- Na sala. - ele disse sorrindo bobo
Apressada e em passos rápidos, ela caminhou até a mesinha de centro onde a caixa decorada em um papel vermelho e branco se encontrava.
- O que será que é ? - ela perguntou sorrindo.
Ao pegar a caixa, ela primeiro sacudiu, depois cheirou e por ultimo começou a desenrolar o laço.
Aguardando ansioso pela reação dela, Arthur nem piscava.
Será que ela gostaria do vestido ?
Ele esperava que sim, porque com toda a sinceridade do mundo, ele estava louco para vê-la vestindo-o.
Quando o laço finalmente foi ao chão, Lua abriu o embrulho e arregalou os olhos, piscando logo depois :
- Oh. - ela disse surpresa
- Você gostou ? - Ele quis saber com receio
Sem responder a pergunta dela, ela pegou o vestido da caixa e o levantou no ar para poder vê-lo melhor.
O vestido branco mais lindo que já vira na vida, ela concluiu.
- Oh, é lindo. - ela disse maravilhada.
Arthur sorriu satisfeito.
Era exatamente aquele brilho, que estava nos olhos dela agora, que ele queria...
- Foi você não foi ? - ela perguntou de repente
- Foi eu o que ? - ele perguntou inocente
- Foi você que comprou pra mim, não foi ? - ela disse sorrindo
Para ele, foi impossível não sorrir também.
- Sim, fui eu. - ele admitiu vendo os olhos dela se encherem de carinho.
Não havia motivo para mentir, ele havia comprado e não se arrependia nem um pouco da fortuna que pagará.

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