7° Capítulo Barriga de Aluguel
Lua estava entrando no terceiro mês de gestação. A barriga estava crescendo bastante considerando o tempo que ela tinha. Carla estava se organizando para começar a pintar
o quarto do bebê, no dia seguinte iriam ao médico e fazer uma eco para saberem o
sexo do bebê.
- Lua, eu volto do trabalho ás sete, Arthur estará em casa dentro de alguns minutos, qualquer coisa nos ligue, por favor. – Carla disse saindo de casa. Arthur passava o
- Lua, eu volto do trabalho ás sete, Arthur estará em casa dentro de alguns minutos, qualquer coisa nos ligue, por favor. – Carla disse saindo de casa. Arthur passava o
mínimo possível de tempo perto de Lua, e ela fazia o mesmo indo para a casa
barriga. Achou normal, durante a gravidez as mulheres costumavam a sentir algumas
cólicas, ainda mais no terceiro mês.
Arthur estacionou o carro na garagem, tirou as coisas do carro e caminhou até a porta
Arthur estacionou o carro na garagem, tirou as coisas do carro e caminhou até a porta
da frente. Remexeu na pasta de couro que segurava e achou as chaves. Abriu a porta.
- AH! – Arthur escutou Lua gritar na cozinha. Largou tudo o que carregara e correu até a cozinha. Ela estava sentada na beira da pia, seu rosto pálido e as lágrimas rolando fartas
- AH! – Arthur escutou Lua gritar na cozinha. Largou tudo o que carregara e correu até a cozinha. Ela estava sentada na beira da pia, seu rosto pálido e as lágrimas rolando fartas
por seu rosto.
- Lua, o que aconteceu? Você caiu? – ele perguntou se abaixando até ela.
- N-não... AI! Está doendo Thu, está doendo muito! – ela dizia ofegante com as mãos pressionando a barriga. Ele a pegou nos braços e se deu conta de uma mancha de sangue
- Lua, o que aconteceu? Você caiu? – ele perguntou se abaixando até ela.
- N-não... AI! Está doendo Thu, está doendo muito! – ela dizia ofegante com as mãos pressionando a barriga. Ele a pegou nos braços e se deu conta de uma mancha de sangue
no chão.
- Vai ficar tudo bem. – levou-a rapidamente até o carro.
Arthur ia apertando as mãos contra o volante enquanto escutava Lua gemer de dor ao
- Vai ficar tudo bem. – levou-a rapidamente até o carro.
Arthur ia apertando as mãos contra o volante enquanto escutava Lua gemer de dor ao
seu lado. Ele tentava acalmá-la, mas tudo o que dizia a deixava mais nervosa.
- Já estamos chegando amor, fica calma.
Chegaram ao hospital e Arthur correu com ela até a recepção, Lua foi atendida imediatamente. Ele ficou na sala de espera, inquieto por noticias dela. O médico de Lua finalmente saíra do quarto.
- Ela está bem? – ele perguntou ansioso.
- Calma, Arthur. Já está tudo sob controle. Ela estava tendo um aborto espontâneo, mas
- Já estamos chegando amor, fica calma.
Chegaram ao hospital e Arthur correu com ela até a recepção, Lua foi atendida imediatamente. Ele ficou na sala de espera, inquieto por noticias dela. O médico de Lua finalmente saíra do quarto.
- Ela está bem? – ele perguntou ansioso.
- Calma, Arthur. Já está tudo sob controle. Ela estava tendo um aborto espontâneo, mas
já estamos controlando com remédios. Ela vai precisar ficar em repouso absoluto durante três meses, até o sexto mês ela não vai poder carregar peso, nem descer e subir escadas,
do contrario será difícil conter o nascimento prematuro desse bebê, e ainda não está na hora.
- Claro. Eu posso vê-la?
- Claro. Ligue para Carla. – ele concordou e foi até o quarto.
Lua estava deitada ainda chorando baixinho, mas bem mais calma do que estava antes.
- Claro. Eu posso vê-la?
- Claro. Ligue para Carla. – ele concordou e foi até o quarto.
Lua estava deitada ainda chorando baixinho, mas bem mais calma do que estava antes.
Ele se aproximou e se sentou na cadeira ao lado da cama. Ela limpou as lágrimas e
esboçou um sorriso triste.
- Carla deve estar muito chateada. – ela murmurou.
- Ela ainda não sabe. E a culpa não foi sua... Como está se sentindo?
- Bem. Um pouco grogue na verdade, por causa dos remédios... Estou com sono.
- Carla deve estar muito chateada. – ela murmurou.
- Ela ainda não sabe. E a culpa não foi sua... Como está se sentindo?
- Bem. Um pouco grogue na verdade, por causa dos remédios... Estou com sono.
– ela disse sentindo as pálpebras pesarem.
- Então dorme, meu anjo. – ele sussurrou ao vê-la fechar os olhos.
-Como ela está? – Carla chegou desesperada no hospital. Arthur a acalmou dizendo
- Então dorme, meu anjo. – ele sussurrou ao vê-la fechar os olhos.
-Como ela está? – Carla chegou desesperada no hospital. Arthur a acalmou dizendo
que Lua estava bem. Lua continuava dormindo sob o efeito dos remédios.
- Tem um carinho muito especial por ela. – Carla afirmou o fuzilando com os olhos.
- O que quer dizer?
- Quero dizer que é melhor que você fique bem longe dela, Arthur. Não vou permitir que
- Tem um carinho muito especial por ela. – Carla afirmou o fuzilando com os olhos.
- O que quer dizer?
- Quero dizer que é melhor que você fique bem longe dela, Arthur. Não vou permitir que
você faça isso debaixo do meu nariz!
- Se você não se lembra foi você que causou toda essa confusão, Carla! – ele se levantou
- Se você não se lembra foi você que causou toda essa confusão, Carla! – ele se levantou
e saiu andando para a porta principal.
Carla entrou no quarto de Lua e a observou dormindo, estava aliviada por seu bebê estar bem. Dentro de seis meses teria sua família completa. A mente de Carla estava apenas
Carla entrou no quarto de Lua e a observou dormindo, estava aliviada por seu bebê estar bem. Dentro de seis meses teria sua família completa. A mente de Carla estava apenas
em seu futuro filho, em sua futura família, pouco se importava com a vida de Lua, ela
era apenas um utensílio.
- Carla. – Lua sussurrou ao abrir os olhos.
- Queria mesmo falar com você, Lua. Quero fique longe do meu marido, entendeu?
Estamos te pagando para carregar o nosso filho, apenas isso. Espero que tenha
entendido o recado. – A loira saiu bufando do quarto. Lua respirou fundo. Onde
havia se metido?
Continua...
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