18 de dez. de 2012

Capítulos 43° ao 50° Opostos da 2º Temporada



                  Fazer as Pazes !!!  


Arthur amassou o papel, olhou pra ela e balançou a cabeça em sinal positivo.

Professor: Agora quero que façam um exercício em dupla, devem fazer os exercícios das paginas 88, 89, 90, 91, 93 e 95.
Chay: Tudo isso pra agora professor?
Professor: Não, pra já.
Chay: Ih professor não vai dar não.
Professor: Posso saber por que não?
Chay: Temos só mais 45 minutos de aula.
Professor: E pretende fazer isso em quanto tempo?
Chay: Tipo umas 2 horas.
Professor: Agora, se não metade da nota.
Mel: Chay para de reclamar e vamos fazer logo.
Professor: (contando o numero de alunos) Ter que ser um trio.

Arthur automaticamente levantou e sentou ao lado de Lua.

Arthur: Vamos fazer juntos e aproveitamos e conversamos.
Sophia: Amores da minha vida. Posso fazer com vocês?
Lua: Claro Sophis. (sorriu)
Arthur: Se não se importar já que vamos conversar sobre nos.
Sophia: Então eu vou fazer com a Mel e o Chay. (ia levantar, mas Lua a segurou)
Lua: Não Sô pode ficar, nós não vamos conversar.
Arthur: Mas você disse que...
Lua: Não vamos conversar, não agora.
Arthur: Por quê?
Sophia: É por minha causa? Se for eu posso...
Lua: Não. Não é por você, não ta na hora pra conversar disso. Nem o lugar. Não vou conversar sobre isso na escola, muito menos quando tenho algo pra fazer.

Arthur bufou e abriu o livro, Sophia ficou um pouco sem graça achando que estava atrapalhando, deveria ter ido fazer com Mel e Chay já que não estão em conflitos e muito menos precisam discutir.

Lua: Ei Sophia não precisa ficar assim, não iríamos conversar de qualquer jeito.
Sophia: Tem certeza?
Lua: Sim. Aqui não é o lugar certo. Temos muita coisa pra discutir e em sala de aula não é o melhor lugar pra gritos e xingamentos. (brincou e Sophia riu)
Sophia: Parece que ele não gostou muito. (disse olhando pra Arthur)
Lua: Como sempre estressado. (disso um pouco alto pra ele ouvir e soltou uma risadinha) Até parece que chupa limão eu hein.

Sophia riu e Arthur riu também. Nunca conseguia deixar de rir quando Sophia ria.

Arthur: Sophia para de rir o professor ta olhando pra gente.
Sophia: O problema é dele. To proibida de rir é?!

Ela continuou a rir e Arthur já tinha se controlado e apenas olhava pra ela como se dissesse que é louca.

Arthur: É serio, acho que essa gravidez ta afetando seu cérebro. Que foi? Passou seu neurônio pro seu filho e ficou sem nenhum é?!

Sophia parou de rir e olhou séria pra ele.

Lua começou a rir.

Sophia: Não teve graça. (fez bico cruzando o braço)
Lua: Teve sim.

A aula terminou e estava na hora do intervalo.

Arthur: Pronto agora podemos conversar? (esperou com que todos saíssem da sala)
Lua: Não.
Arthur: Por que não?
Lua: Já disse, não quero conversar sobre isso na escola. Pode ser depois da aula na minha casa, ou na sua se preferir.
Arthur: Ta, pode ser na minha. Mas não é pra fugir, já me enrolou demais.
Lua: Pode deixar, vamos ter essa conversa ainda hoje. (deu um beijo na bochecha dele e saiu da sala)
No final da aula.

Arthur: Vamos Lua?
Lua: Sim. (deu um beijo na bochecha de cada um e abaixou pra falar com a barriga de Sophia) Ei cuida da sua mamãe. Porque eu acho que você é mais esperto que ela hein. E aposto que mais cuidadoso também.
Sophia: Chata. (mostrou a língua pra ela)
Lua: Também te amo Barbie. (sorriu e ela e Arthur foram pro carro dele)

Entraram no carro e ele começou a dirigir. Ela ligou o radio e ficaram metade do caminho sem falarem nada, até que Lua decidiu se pronunciar.

Lua: Não quer falar nada? Quer que eu comece?
Arthur: Não tenho nada pra falar, acho que é você que me deve explicações.

Lua suspirou e começou a falar.

Lua: Eu menti pra você.
Arthur: É isso eu sei, deve ter sido por isso que arrebentei a cara daquele imbecil. (disse irritado apertando o volante)
Lua: Eu não fiz por mal ok? Ele disse que queria conversar sobre o que tinha acontecido, e depois do que você fez eu não podia...
Arthur: O que eu fiz? (perguntou incrédulo) Você ficou de graçinha com ele e esperava que eu aceitasse?
Lua: Eu não tava de graçinha com ele ok? Queria saber por que ele tava afastado. Só fui falar com ele e você interpretou tudo errado.
Arthur: Ahh então desculpa por pensar que esse imbecil fosse te beijar de novo. (tentava controlar a voz pra não gritar)
Lua: Fica calmo ok? Não quero discutir quero conversar.

Ele respirou fundo e apertou mais o volante tentando soltar a raiva.

Arthur: Desculpa, mas é inevitável quando me lembro do que aconteceu.
Lua: Esquece esse isso ok? Isso já passou, vamos conversar de algo que ta acontecendo agora.
Arthur: Não devia ter mentido.
Lua: Eu sei, me desculpa? Eu só aceitei sair com ele porque pensei que você não ia querer falar comigo naquele dia. Quando você me ligou já estava com ele e não podia simplesmente dizer pra ele que ia ir embora pra te encontrar.
Arthur: E por que não?
Lua: Porque ele tava chateado. Ele é meu amigo, como um irmão. Se a Sophia se afastasse de você como se sentiria?

Arthur ficou calado.

Lua: Foi assim que ele se sentiu. Ele não faz por mal, e ainda disse que se fosse pra eu e você ficarmos bem ele se afastava.
Arthur: Então fala pra ele se afastar.

Lua bufou, ele não entendia.

Arthur estacionou o carro e eles desceram, entraram na casa dele e foram direto pro quarto dele, assim que falaram com Márcia.

Lua: Eu passei o final de semana todo pensando.
Arthur: Sobre?
Lua: Sobre nós. E o Pedro.

Arthur se controlou pra não gritar irritado.

Lua: E eu decidi uma coisa.
Arthur: O que?
Lua: (suspirou) Se te faz feliz eu vou me afastar do Pedro.

Arthur paralisou por um tempo. Olhou pra ela sorrindo.

Arthur: É serio?
Lua: É. (sorriu triste) Não vou mais falar com ele. Bom, só pra explicar o que aconteceu.

Arthur sorriu mais ainda e se aproximou dela a agarrando pela cintura e a beijando. No inicio Lua hesitou em corresponder, mas logo sua boca se movimentava no mesmo ritmo que a dele.

Se isso era uma despedida tinha que ser a melhor. Com direito a tudo, até a última vez que se amariam.
Ela aprofundou o beijo o empurrando pra cama. Fez com que ele deitasse e deitou por cima dele com uma perna de cada lado do corpo dele. Continuaram a se beijar e ela começou a desabotoar a própria blusa. Ele tirou a mão dela da própria blusa e começou a desabotoar ele mesmo. Ela levou a mão pra blusa dele e desabotoou a dele também, botão por botão, bem devagar. Queria deixá-lo com desejo.

Ele terminou de tirar a blusa dela e a jogou no chão. Apoiou-se nos cotovelos e tirou a própria blusa estourando todos os botões fazendo com que ela soltasse uma risadinha.

Arthur: Ta querendo me deixar louco é? (a virou fazendo com que ela ficasse por baixo)
Lua: Quase isso. (passou o braço em volta do pescoço dele e a perna em volta da cintura)
Arthur: Ta conseguindo. (ela sorriu e voltaram a se beijar)

Ela tirou a calça dele e ele subia a saia dela enquanto apertava a coxa dela.

Arthur: Vou ficar louco com você assim. (se afastou e olhou o corpo dela de cima a baixo)

Ele beijava o pescoço dela enquanto passava a mão pelas costas dela pra tirar o sutiã, tirou e jogou em qualquer canto do quarto. Tirou a saia dela também a deixando só de calçinha.

Ele também só estava de cueca, então estavam iguais. Só tinha uma peça que separavam eles de se amarem.

Pens. Lua: Pela ultima vez, essa é a ultima.

Sentiu seu coração apertar, e seus olhos quase inundaram, só foi impedida por três palavras que saíram da boca dele.

Arthur: Eu te amo.

Isso bastou pra esquecer o que pensava e sorrir como nunca sorriu.

Lua: Eu também te amo.


                    Separados !!!


Se beijaram, dessa vez com mais delicadeza. Mais amor e paixão. Ele tirava a calcinha dela bem devagar, com calma e sem presa. Ela também fazia isso com a cueca dele parando na metade pra apertar de leve a bunda dele.

Finalmente as peças caíram ao chão, e agora nada mais os impedia. Lua não pensava em mais nada, só em tê-lo mais uma vez e que ele a amasse como nunca antes.

Ela soltou um gemido quando ele roçou suas intimidades.

Lua: Não faz isso, sabe que é uma tortura. (pediu ofegante, o olhando nos olhos)
Arthur: (sorriu de canto) Você também me tortura, é bom fazer isso às vezes também. (mordeu o lóbulo da orelha dela fazendo-a se arrepiar)

Depois de um pouco mais de "provocação" da parte dele ele adentrou nela. Ela gemeu e a cabeça dela caiu pra trás no mesmo instante em que as unhas dela cravaram no ombro dele. Os movimentos eram devagar, calmos, e carinhosos.

Lua: Arthur não me tortura mais. (apertou suas pernas em volta da cintura dele)

Ele sorriu e acelerou os movimentos, ela gemeu um pouco mais alto e ele soltou um gemido rouco e abafado. Movimentos cada vez mais rápidos, e fortes. Os gemidos eram mais altos e claros. Finalmente chegaram ao ápice e Arthur caiu cansado ao lado dela.

Os dois estavam ofegantes de mais pra falarem qualquer coisa. Ele colocou um lençol por cima deles e a abraçou.

Quando as respirações voltaram ao normal Lua sentou na cama e estava de cabeça baixa. Segurava o lençol na altura dos seios. Suspirou e levantou pegando as roupas do chão.

Arthur: Ei pequena, nós fazemos isso depois, fica aqui comigo.
Lua: Não, eu vou embora.
Arthur: Por quê? Tem alguma coisa pra fazer?
Lua: Não, só vou embora.
Arthur: Posso saber por quê?
Lua: (deixou uma peça de roupa cair no chão) Pode. (suspirou) Eu não vou só me afastar do Pedro. Também vou me afastar de você.
Arthur: Que? (perguntou assustado) É brincadeira né?! 

  

Arthur: Que? (perguntou assustado) É brincadeira né?!
Lua: Não, to falando serio. (tentando segurar as lagrimas que já queriam descer)
Arthur: Por que isso? (levantou da cama e enrolou o outro lençol na cintura) Não Lua, isso não pode ser serio, não pode. (se aproximou dela)
Lua: Eu não posso escolher entre você ou o Pedro, então eu não vou escolher nenhum.
Arthur: Não, não, não. Se é por isso eu... Bom você não... Não precisa se afastar dele. Por favor, não faz isso. (com um nó na garganta)
Lua: Não. Eu vou me afastar sim. Você me pediu e eu vou fazer, só não vou decidir entre os dois, vai continuar igual o que eu sinto pelos dois, mas agora é cada um pro seu canto.
Arthur: Não, olha se você quiser, eu posso... Posso... Posso ligar pra ele e me desculpar por ontem, posso... Posso falar que não me importo que ele fique perto de você e... E... E você pode passar o tempo que quiser perto dele.
Lua: Não, você ta fazendo isso por medo de me perder, não porque quer. (deixando uma lagrima cair)

Aquilo tava sendo mais difícil do que pensava, e a conversa nem tinha começado.

Arthur: Por você eu faço qualquer coisa Lua. Por favor, não me deixa. (segurou o rosto dela com as mãos colando suas testas)
Lua: Não, não importa o que você diga. Nosso namoro acabou, já era Arthur.
Arthur: Não. Só pelo ciúme? (um pouco bravo)
Lua: Quem dera se fosse só por isso. É tudo Arthur, tudo. 
Arthur: Tudo o que?
Lua: Tudo que já aconteceu entre a gente, todas as brigas e até coisas que nem tocamos no assunto.
Arthur: Tipo o que?
Lua: Já percebeu como somos diferentes? (disse com a voz embargada)
Arthur: Claro que sim, mas todo mundo é...
Lua: Não, não começa. Porque você sabe que não é verdade. Somos totalmente opostos Arthur.
Arthur: Não é verdade.
Lua: Ah não? (levantou a cabeça tentando controlar o choro, mas era inevitável) Você só pensa em você Arthur, eu penso em quem eu amo, mesmo que EU fique em segundo plano.
Arthur: Lua isso não...
Lua: Não terminei. (ele calou) Você acha que dinheiro é tudo e pra mim isso não significa nada.
Arthur: Não é verdade. (disparou antes que ela o cortasse)
Lua: Ah, por favor, Arthur. Quando terminamos tentou me comprar com presentes caros. Queria que eu te perdoasse e pensou que era igual a você e me vendia por tão pouco.

Arthur ficou calado.

Lua: Você não tem ciúmes, você é possessivo. Eu sou sua namorada Arthur não seu brinquedo.
Arthur: Eu prometo, eu juro. (juntou as mãos em forma de promessa) Eu vou mudar, eu faço qualquer coisa pro você, daqui pra frente vai ser diferente eu juro. Só não me deixa.  
ua: Não, eu não quero que você mude, se fosse diferente não te amaria como amo. E muito menos quero que mude pra me agradar. Só queria déssemos certo como somos. (soluçou)
Arthur: Podemos dar, é só nos mais uma chance, por favor. (limpou uma lagrima)
Lua: Arthur você sabe que não dá.
Arthur: Por causa dessas malditas diferenças? (disse irritado socando a cama)
Lua: Não também não é só por isso.
Arthur: Que defeito mais você vai colocar em mim?
Lua: Não é em você. É em mim.
Arthur: Ah Lua, por favor, você é perfeita. (chorando) O que você faria pra estragar nosso namoro?
Lua: Não Arthur eu não sou perfeita. Talvez seja bom terminarmos pra você perceber que tenho defeitos também, como qualquer outra pessoa. Ninguém é perfeito, muito menos eu.
Arthur: Eu sei que você tem defeitos. Mas eles só me fazem te amar mais e mais a cada dia. (a trouxe pela cintura colando seus corpos e colando suas testas) Fala logo que porra de defeito você tem pra fazer a gente ficar separados.
Lua: Talvez esse seja o pior de todos, o que faça com que nunca mais a gente volte, nem se superarmos as nossas diferenças. (soluçou alto e tentou controlar o choro)
Arthur: Fala logo Lua. (pior que ela)
Lua: Eu não te perdoei ainda pela traição com a Pérola. (deixou as lágrimas correrem por seu rosto e soluçou fechando os olhos com as testas ainda coladas)

Arthur sentiu um aperto no coração e se afastou, esse era o pior medo dele. Que ela ainda não o tivesse perdoado. Aquilo sim o iria matar. Não só estavam se separando, mas estavam se separando por culpa dele.

Arthur: Me perdoa, me perdoa, me perdoa. (chorava cada vez mais repetindo esse pedido) Por favor, me perdoa pequena, eu te amo. 
Lua: Não, eu não quero que você mude, se fosse diferente não te amaria como amo. E muito menos quero que mude pra me agradar. Só queria déssemos certo como somos. (soluçou)
Arthur: Podemos dar, é só nos mais uma chance, por favor. (limpou uma lagrima)
Lua: Arthur você sabe que não dá.
Arthur: Por causa dessas malditas diferenças? (disse irritado socando a cama)
Lua: Não também não é só por isso.
Arthur: Que defeito mais você vai colocar em mim?
Lua: Não é em você. É em mim.
Arthur: Ah Lua, por favor, você é perfeita. (chorando) O que você faria pra estragar nosso namoro?
Lua: Não Arthur eu não sou perfeita. Talvez seja bom terminarmos pra você perceber que tenho defeitos também, como qualquer outra pessoa. Ninguém é perfeito, muito menos eu.
Arthur: Eu sei que você tem defeitos. Mas eles só me fazem te amar mais e mais a cada dia. (a trouxe pela cintura colando seus corpos e colando suas testas) Fala logo que porra de defeito você tem pra fazer a gente ficar separados.
Lua: Talvez esse seja o pior de todos, o que faça com que nunca mais a gente volte, nem se superarmos as nossas diferenças. (soluçou alto e tentou controlar o choro)
Arthur: Fala logo Lua. (pior que ela)
Lua: Eu não te perdoei ainda pela traição com a Pérola. (deixou as lágrimas correrem por seu rosto e soluçou fechando os olhos com as testas ainda coladas)

Arthur sentiu um aperto no coração e se afastou, esse era o pior medo dele. Que ela ainda não o tivesse perdoado. Aquilo sim o iria matar. Não só estavam se separando, mas estavam se separando por culpa dele.

Arthur: Me perdoa, me perdoa, me perdoa. (chorava cada vez mais repetindo esse pedido) Por favor, me perdoa pequena, eu te amo.  
Ele sentou na cama cobrindo o rosto com as mãos e apoiando o cotovelo na perna. Ela também chorava sem parar, se aproximou dele e beijou a cabeça dele.

Lua: Eu não deixei de te amar. Vou te amar pra sempre. E não se esqueça que pode contar comigo, pra tudo.

Se vestiu e saiu.

Arthur ficou mais de uma hora naquela mesma posição sem conseguir parar de chorar. Agora sim isso era definitivo e se sentia muito mal. Deitou na cama e virou de lado ficando de frente pro criado mudo. Viu o celular lá e pegou procurando tentar lembrar um número em sua cabeça que já não existia mais naquele celular. Apesar de não lembrar muito tentou ligando pro numero. Atenderam do outro lado e ele perguntou.

Arthur: Pérola? 
Pérola: Sim, sou eu. Arthur?
Arthur: É.
Pérola: Que surpresa. Pensei que não quisesse mais falar comigo.
Arthur: É... Érrr será que quer sair comigo hoje?
Pérola: Tem certeza que sua dona... Ou melhor, sua namorada não vai ficar brava? Pelo que me lembro foi por ela que você se afastou de mim.
Arthur: É, mas... Eu não tenho mais namorada. (segurando o choro) E aí, ta livre?
Pérola: Pra você sempre.
Arthur: Então vou te pegar na sua casa e a gente vai ao cinema, pode ser?
Pérola: Ok.
Arthur: Chego ai em 20 minutos. (desligou)

Ele suspirou passando a mão nos cabelos. Será que era certo fazer isso? Não fazia por mal, só queria se distrair, esquecer o que acabara de acontecer, não fazia pra irritar Lua e muito menos queria que algo acontecesse entre eles. Só queria um jeito pra se distrair, e sabia que sozinho seria impossível.

Com Lua.

Ela saiu da casa de Arthur chorando como nunca tinha chorado na vida. Foi andando pelas ruas e parou sentando em um banco em uma pracinha em uma rua conhecida.

Não queria ir pra casa, sabia que a mãe perguntaria o que tinha acontecido e não queria falar nisso agora.

Viu um carro parar em frente a uma casa e do carro saiu Chay. O que ele fazia ali?

Chay: Lua? O que você ta fazendo aqui? (estranhou)
Lua: Sei lá, queria ficar sozinha e vim pra cá. Não sei, nem percebi que vim pra cá.
Chay: Aconteceu alguma coisa?
Lua: Aconteceu. (acenou com a cabeça voltando a chorar intensamente)
Chay: Quer me contar? Ou quer se acalmar um pouco?
Lua: Não quero falar, não agora.
Chay: Tudo bem. (estendeu a mão pra ela) Vem, vamos ali pra minha casa. Você pode se acalmar, beber alguma coisa. Ou até ficar sozinha. Mas não fica aqui fora.
Lua: Ta. (deu a mão pra ele e eles entraram na casa de Chay) Obrigada. 


                       Assunto !!! 

 
Chay: Que isso linda. Amigo é pra isso. (deu um beijo na cabeça dela) Senta. (ela sentou) Quer alguma coisa?
Lua: Não valeu.

Ele sentou do lado dela e pegou sua mão.

Chay: Quer me contar o que aconteceu? (ela abaixou a cabeça) Você e o Arthur brigaram?

Lua apenas mexeu a cabeça chorando.

Chay: Ei não fica assim. (a trouxe pra seu peito a abraçando) Vocês vão se acertar, você vai ver.
Lua: Não, agora acabou mesmo.
Chay: O que o bobão do Arthur fez agora? Aprontou com você de novo?
Lua: Não, só falamos tudo.
Chay: Tudo o que?
Lua: Tudo, sei lá, tudo que faz a gente ficar separados.
Chay: Ué, se agora é definitivo era porque não tinha que ser vocês dois juntos. Né?!
Lua: É acho que sim.
Chay: Mas não fica assim. Se anima, bola pra frente e esqueci isso. Tenho certeza que logo mais você vai achar vários outros gatinhos pra beijar.

Ela soltou uma risadinha.

Chay: É serio. Só não fico com você porque tenho a minha morena, porque se não fosse por ela eu te agarraria fácil.

Ela sorriu.

Chay: É serio, você é muito linda, não pode ficar chorando assim. Tem que ficar feliz, e sorrindo.

Ela sorriu mais. 
Segunda feira na escola.

Lua chegou à escola e logo viu Chay entrando um pouco antes dela. Correu até ele e o puxou pelo braço.

Lua: Ei Chay.
Chay: Oi Lua. Ta melhor?
Lua: Na medida do possível. (sorriu forçado) Posso te pedir uma coisa?
Chay: Claro.
Lua: Esquece a nossa conversa e o que aconteceu na sua casa ok? (ele ficou calado olhando pra ela como se não entendesse) Não conta pra Mel. Nem pro Arthur, eu sei que já terminamos, mas...
Chay: Contar o que? (fingindo que não sabia) Não sei do que ta falando.
Lua: (sorriu) Obrigada.
Chay: Pra isso que servem os amigos gatinha.

Passou o braço em volta do pescoço dela e foram andando até Mel e Sophia.

Chay: Oi minha morena, e oi Barbie.
Lua: Oi Sophia, Oi Mel. (disse bem menos animada que Chay)
Mel: Nossa que animação Lua.
Sophia: É cuidado, para de pular pode bater em alguém.
Lua: Sem graça. (sem humor)
Mel: Ei o que aconteceu? Ta tudo bem?
Lua: Não. (sentiu os olhos arderem)
Chay: Eu vou deixar vocês conversando. (deu um beijo na cabeça da Lua e da Sophia e um selinho em Mel)  
Sophia: O que aconteceu?
Lua: Eu terminei com o Arthur.
Mel: Por quê?
Sophia: Ele aprontou de novo?
Lua: Não, só não tava dando certo. Acho que nunca ia dar. (deixou uma lágrima cair)
Mel: Ele ta vindo aí.

Arthur: Oi Sophia. (deu um beijo na cabeça dela e passou a mão na barriga dela) Oi Mel. (deu um beijo na cabeça dela) O Chay ta na sala?
Mel: Ta sim.
Arthur: Vou lá falar com ele. (saiu)

Lua abaixou a cabeça se deixando chorar.

Lua: Ele nem olhou na minha cara.
Mel: Lógico Lua, vocês terminaram há pouco. Ele ta triste ainda, igual a você.
Sophia: Tem que dar um tempo pra ele. O Arthur já perdeu pessoas importantes na vida dele. Perder mais uma é um choque. Ele vai demorar pra se acostumar com isso.
Lua: Fala pela mãe e a irmã né?!
Sophia: Ele que te contou?
Lua: Sim.
Mel: Espera ai, que irmã?
Sophia: Quando a mãe dele morreu, ela tava grávida.
Mel: Nossa.
Sophia: Por isso que eu digo, não fica chateada com ele. Ele ta abalado, vai demorar um pouco pra voltar a te encarar.
Lua: Acho que posso viver com isso. (fungou limpando as lagrimas) Vamos pra sala se não nos trancam pra fora. (ouviu o sinal) Vamos?
Sophia/Mel: Vamos. 
Na hora do intervalo.

Chay: Ei cara aonde você vai?
Arthur: Sei lá, andar por ai. (saiu da sala)

Lua: Ele ta me evitando.
Chay: Não é pra menos né Lua. Vocês terminaram. Não esperava que no dia seguinte já se falassem como amigos de anos né?!
Lua: Acho que eu esperava pelo menos que não me desse um gelo.
Mel: Sophia que foi? (vendo ela pálida)
Sophia: Não sei, eu to enjoada.
Chay: Eu... Eu vou te levar pro medico. (desesperado)
Lua: Não precisa, Mel leva pro banheiro, ela ta enjoada e não vai ser nada bom se ela passar mal aqui.
Mel: Ok. (levou Sophia pro banheiro)

Chay: Tem certeza que ela não precisa ir ao medico? Ela ta passando mal e...
Lua: Chay calma. Enjôos são normais no inicio da gravidez.
Chay: Tem certeza?
Lua: Claro. (sorriu) Tranquilo.

Ficaram um tempo calados.

Lua: Chay...
Chay: Fala.
Lua: Você não acha estranho o que aconteceu entre nós?
Chay: (suspirou) Aconteceu Lua, nenhum dos dois queria isso. Foi sem querer.
Lua: Eu sei, mas... Não acha que deveríamos contar pra Mel? Ela é minha melhor amiga e sua namorada. Isso é uma traição.
Chay: Não Lua, se contarmos ela não vai entender. E pode dar tchau pra melhor amiga e pro namorado.


O Beijo !!!    


  
Mel: O que eu não vou entender? E que traição é essa? (perguntou chegando com Sophia)
Chay: Érrr... Ta melhor Sophis? (se aproximou dela tentando evitar a pergunta da Mel)
Sophia: To sim Chay. (sorriu) Obrigada por se preocupar.
Mel: Não foge da minha pergunta. Que traição é essa? (perguntou séria)
Lua: Mel não fica brava ok?! E o Chay não tem culpa, fui eu juro. Não briga com ele.
Mel: Do que...
Chay: Não, não foi ela, fui eu e...
Lua: Chay para. Não foi você fui...
Mel: Da pra parar de distribuir culpa e me contarem logo?
Lua: Ok. (respirou fundo) Quando eu terminei com o Arthur fui andando pela rua e acabei achando o Chay...
Chay: Chamei ela pra minha casa pra se acalmar...
Lua: Ficamos conversando e...
Chay: E... Mel, por favor, não fica brava. (triste)
Mel: Fala logo Chay.
Lua: Eu beijei ele. Pronto falei. (disse rápido)

Mel abriu a boca não acreditando no que tinha ouvido.

Mel: É serio isso? (incrédula)
Lua: É Mel. (suspirou) Desculpa. 
Mel não sabia o que falar, estava em choque.

Chay: Não espera, não foi só culpa da Lua. Eu também...
Lua: Cala a boca Chay Suede. (gritou irritada)
Chay: Calei. (assustado com o grito)
Mel: Diz que isso é mentira, por favor.
Lua: Eu queria que fosse, mas não. É a pura verdade Mel.

Mel respirou fundo tentando controlar as lágrimas, pegou sua bolsa na cadeira e ia saindo da sala, mas esbarrou em Arthur que entrava na sala.

Arthur: Ei Mel, calma. Aconteceu alguma coisa? (vendo como ela estava) Ta indo embora?
Mel: To. Licença. (tentou passar, mas ele não deixou)
Arthur: Que aconteceu? Ta tudo bem?
Mel: Não, não ta nada bem. (não conseguindo controlar o choro)

Ficou com raiva de si mesma, sabia que Chay e Lua olhavam e não queria chorar na frente deles.

Arthur: Pode me contar o que foi?
Mel: Claro, acho que isso vai te interessar.
Arthur: O que é?
Mel: A Lua e o Chay se beijaram. (olhou pra trás) Logo depois que vocês terminaram. (saiu empurrando Arthur)  
Arthur: Que? (perguntou não acreditando) Isso é serio? (olhou irritado pra Chay se aproximando deles)
Chay: Arthur eu...
Arthur: É VERDADE? (gritou irritado)
Chay: É... É verdade.

Arthur bufou irritado, respirou fundo e deu um soco em Chay fazendo-o cair no chão. Sophia soltou um gritinho assustada e Lua pulou pra trás também assustada.

Lua: (abaixando pra ficar do lado de Chay tentando ajudá-lo a levantar) Que foi? Virou hobby dar soco agora é? É só isso que você faz ultimamente.
Arthur: Sorte sua que não é em você.
Lua: (levantando e ficando na frente dele) Quer me bater? Então bate se for capaz. Quero ver se é homem o suficiente pra isso.
Arthur: Não me provoca. Você já ta me tirando a paciência.
Lua: E o que eu fiz?
Arthur: Beijar meu melhor amigo é pouco pra você?
Lua: Não importa o que aconteceu, eu e você já terminamos.
Arthur: PRA VOCÊ ATÉ PODE SER, MAS PRA MIM NÃO. EU AINDA TE AMO PORRA, TA DIFÍCIL ENTENDER? (gritou chorando e saiu da sala empurrando todas as cadeiras)

Lua respirou fundo tentando se acalmar, e voltou perto do Chay.

Lua: Você ta bem?
Chay: To. (passando a mão no olho) Ai...
Sophia: Não acha melhor ir pra enfermaria?
Chay: Não deixa, se eu for vão perguntar o que aconteceu. Se eu falar o Arthur vai ser expulso e não é bom pra ele no fim do ano. Não tem problema.
Sophia: Por que vocês fizeram isso?
Lua: Não foi por mal Sophia, ele tava me consolando e eu fui abraçar ele e rolou um beijo. Não foi nossa culpa.
Sophia: Agora é explicar pros dois.
Lua: Explicar pra Mel né?! Porque eu e o Arthur não...
Sophia: Não importa se vocês terminaram. O Chay é o melhor amigo dele e você a garota que ele ama. Se não tem uma explicação por você pelo menos o Chay sim.
Chay: Só espero que ele não quebre minha cara. (gemeu de dor) Espero que ele me deixe explicar. 
Ele levantou e gemeu de dor. Ignorou e olhou em volta.

Chay: Onde será que ele foi? Preciso falar com ele.
Lua: (suspirou) Acho que sei.
Chay: Onde?
Lua: Deixa eu falar com ele primeiro.
Sophia: Nossa não era você que tava dizendo que ele não merecia explicações e...
Lua: Eu sei o que disse, e sei que to errada. Tenho que explicar pra ele. Vou lá e já voltou. (saiu da sala indo atrás de Arthur)


  

Sabia exatamente onde ele estaria. E foi lá sem nem pensar. Viu ele sentado no chão, no mesmo lugar onde sempre ficavam. Ele estava... Chorando? Sim estava, ele passava a mão no rosto tentando afastar as lagrimas. Respirava fundo a todo instante sempre com o mesmo objetivo, afastar as lagrimas.

Lua: Arthur. (o chamou baixinho, mas ele ouviu)

Ele levantou rápido ficando de costas pra ela.

Lua: A gente pode conversar? (disse no mesmo tom)
Arthur: Pra ser bem sincero não quero nem te ver agora. Pode me deixar sozinho? (com a voz entrecortada)
Lua: (se aproximou dele encostando-se ao braço dele) Arthur me deixa explicar.
Arthur: Já disse que não quero falar com você. (se afastou)
Lua: Arthur...
Arthur: CHEGA LUA, CHEGA. (gritou irritado e respirou fundo tentando se acalmar) O que você quer falar hein? Que terminou comigo pra rir da minha cara? (perguntou magoado)
Lua: Não, não é iss... 
Arthur: Que logo depois que terminou comigo foi na casa do meu melhor amigo, ou melhor, ex melhor amigo pra beijá-lo e depois esfregar na minha cara? Eu juro que não quero ouvir nada disso.
Lua: Me deixa falar por favor, não é nada disso. Eu vim te pedir desculpas ok?
Arthur: Ok, mas desculpa por quê? Por ter terminado comigo e me magoado ou por ter beijado meu amigo e me deixado pior que antes? Você tem opção, pode escolher. (disse amargo)
Lua: Pelo primeiro eu não vou, e nem penso em me desculpar. Além disso, não tem porque me desculpar. Fiz porque achei que era o certo pros dois. Não pensei só em mim quando tomei a decisão.
Arthur: O melhor pros dois? Então você não tem nem ideia do que eu sinto por você. O que você significa pra mim. Eu te amo Lua, te amo e ficar longe de você, pra mim, é a mesma coisa que morrer.
Lua: Sei que um dia vai me entender.
Arthur: Talvez quando eu parar de te amar sim. Mas eu duvido.
Lua: (respirou fundo tentando controlar as lagrimas) Enfim. Eu vim me desculpar por duas coisas. Por ter beijado o Chay e por não ter te contado e você ter descoberto assim.
Arthur: Eu só quero saber por quê. Por que beijou ele depois que terminamos? Você nem gosta dele... Ou gosta sei lá. Devia pelo menos respeitar sua amiga. Eles são namorados caramba. Isso não significa nada pra você?
Lua: Lógico que significa. E não é o que você ta pensando, não fizemos porque queríamos, fomos nos abraçar rolou o beijo. Não foi nem um minuto caramba.
Arthur: Mas aconteceu.
Lua: É aconteceu, do mesmo jeito que aconte... (respirou fundo controlando suas palavras) Esquece.  
Arthur: Não pode falar. Quero saber. (ela ficou calada) Sei exatamente o que você ia falar, foi do mesmo jeito que aconteceu comigo e a Pérola não é? (sem resposta) Pensei que já tinha esquecido isso e me perdoado. (suspirou cansado) Mas claro, como eu pensei, era pena. Pena por tudo que tava acontecendo com o meu pai.
Lua: Não, não.
Arthur: Era sim. Queria me ver melhor por pena.
Lua: NÃO. Não foi isso ok?
Arthur: Então por que disse que me perdoou e toda vez que brigamos você joga isso na minha cara?

Lua ficou calada por um tempo.

Lua: Eu tava mal por não te ter por perto. Eu queria, mas não conseguia te perdoar, eu sei que você ta arrependido e também sabia desde o dia que me pediu perdão.
Arthur: Se sabe que eu to arrependido por que não me perdoa? (se aproximou dela segurando o rosto dela fazendo com que ela olhasse pra ele) Me perdoa, por favor. (limpou uma lagrima que escorreu do olho dela)
Lua: (colocou a mão no rosto dele) Eu queria, mas não consigo esquecer o que aconteceu. Meu coração aperta toda vez que eu lembro cada palavra que tava escrito naquela mensagem. (também limpou uma lagrima dele)
Arthur: Lua...
Lua: E mesmo se eu te perdoasse não é só isso que nos separa.
Arthur: É sim. Isso é a única coisa que não podemos superar juntos. Se for pelas diferenças eu posso mudar ou... Ou... Ou você me aceita como eu sou.
Lua: Não fala assim. Eu te aceito como você é. E te amo desse jeito, e é por isso que não vou permitir que mude, não por mim. Não quero que mude porque se for diferente não vai ser a pessoa que eu tanto amo.
Arthur: Então se me ama por que...
Lua: Somos diferentes Arthur. Eu te amo e sei que você me ama, mas o que adianta continuarmos juntos se discordamos até em um simples "oi"?
Arthur: Acho que você tem razão. (suspirou e deu um beijo na cabeça dela) 
Lua: Ainda não respondeu minha pergunta. Me perdoa pelo que aconteceu com o Chay? E o perdoa também?

Arthur negou com a cabeça.

Lua: Por que não?
Arthur: Ele sabe o que sinto por você. Não deveria ter feito isso.
Lua: Não foi culpa dele, já te disse o que aconteceu. Foi um acidente, na verdade foi um selinho e não um beijo, não precisa brigar com ele por isso.
Arthur: (suspirou) Jura que foi só isso?
Lua: Juro. (levantou a mão em forma de juramento)
Arthur: Ok, perdôo.
Lua: Obrigada. (sorriu)

Foram andando pra sala.

Lua: Arthur.
Arthur: Que?
Lua: Será que... Podemos ser amigos?
Arthur: Você sabe que não é isso que eu quero. E que não vou ficar feliz só com isso.
Lua: Eu sei. (abaixou a cabeça) Também não é a minha opção preferida.
Arthur: Mas se é a única. (deu de ombros) Claro, podemos ser amigos.

Ela sorriu e deu um beijo na bochecha dele.

Lua: Já perdemos uma aula, vamos logo se não perdemos outra.

Foram pra sala.  
Assim que o professor saiu da sala os dois entraram.

Sophia: Ei ai, se acertaram?
Lua: Sim.
Arthur: Não.
Lua/Sophia: Hããã?
Arthur: Acertamos o lance do beijo. Mas entre nos não.
Sophia: Vocês são confusos.
Chay: Cara ela te explicou que...
Arthur: Sim, desculpa ta? (estendeu a mão pra ele) Não deveria ter te batido.
Chay: Eu te entendo. (se abraçaram) Você é meu irmão. Nunca faria isso com você. Sei o que sente pro ela.
Arthur: Eu sei disso. Você é meu parceiro, nunca faria isso, muito menos sabendo que eu a amo. (olhou Lua de canto de olho)

Lua abaixou a cabeça, também gostava dele, na verdade o amava, mas... Não podiam ficar juntos.

Chay: Agora só falta a Mel acreditar. (abaixou a cabeça suspirando) O que eu duvido muito que aconteça.
Lua: Eu vou conversar com ela. Ela ate pode não me perdoar, mas você com certeza.

Sentaram nas cadeiras e esperaram o professor chegar.

Depois das aulas Lua não foi direto pra casa, passou primeiro na casa de Mel. 
Lua bateu na porta e algum tempo depois Mel abriu. Ela suspirou e não falou nada, já ia fechar a porta, mas Lua a impediu.

Lua: Me deixa explicar Mel, por favor.
Mel: Eu não quero falar com você e nem com o Chay... Nunca mais. (disse irritada)
Lua: Só me deixa explicar, se você não acreditar ou não entender o que aconteceu não nos falamos mais. Mas por favor, se todos esses anos de amizade significaram algo pra você me deixa explicar.

Mel suspirou e saiu da entrada dando passagem pra ela.

Lua: Obrigada. (entrou e viu Mel fechar a porta a seguindo ate a sala)
Mel: Te dou dez minutos pra se explicar, se ate lá não me convencer, pode sair e não volta mais.

Lua: Mel juro que não é o que você ta pensando.
Mel: Você não sabe o que eu to pensando.
Lua: Sei ta pensando que rolou algo entre mim e o Chay.
Mel: E não foi isso?
Lua: Não.
Mel: Então o que foi?
Lua: Ele tava me consolando. Eu tava mal por ter terminado com o Arthur. Por acaso ele me achou e me levou pra casa dele. Tentou me distrair e... Quando nos abraçamos acabou rolando um beijo... Foi mais um selinho que um beijo. Só isso Mel, eu juro.

Mel ficou calada.

Lua: Se não me perdoa, perdoa o Chay pelo menos, ele ta mal. Ta triste pensando que nunca mais vai falar com ele. Ele te ama Mel, não estraga por uma bobeira que não significou nada.

Mel novamente não disse nada.

Lua: Por favor, me diz se acredita. Me diz se me perdoa?  
Mel: Eu não sei.
Lua: Se não me perdoar perdoa o Chay pelo menos. Sim? Ele ta ama Mel, e você também o ama.
Mel: Você jura que não foi nada de mais?
Lua: Claro que sim amiga. (suspirou) Nunca faria isso com você. Foi totalmente inesperado e nenhum dos dois sentiu nada. Eu garanto.
Mel: Então ta perdoada.

Lua sorriu e abraçou a amiga.

Lua: O Chay também né?!
Mel: Sim. (sorriu)
Lua: Então liga pra ele e fala que não ta brava com ele. (estendeu o celular)
Mel: Não acho melhor falar pessoalmente.
Lua: Então vai logo antes que ele pense que você não o quer mais.
Mel: Nem se eu fosse louca.
Lua: Então vai logo. (a empurrou pra fora de casa e foi junto)
Mel: Espera eu tenho que trancar a porta.
Lua: Que trancar o que. Ninguém vai entrar. Vai logo. (a empurrou em direção a casa de Chay)
Mel: Você não existe Lua. (rindo dela)
Lua: Existo sim. Quer ver? (bateu na bunda dela) Se eu não existisse não poderia bater em você.
Mel: Ei sua doida. (riu e foi embora) Tchau sua doida.
Lua: Tchau amiga e boa sorte. (viu Mel ir embora e foi pra casa)

Com Mel.

Ela chegou à casa de Chay e bateu na porta esperando alguém atender.

Mel: Quem é você?
---: Desculpa, mas quem tocou bateu na porta da minha casa foi você. Você que deveria se apresentar.
Chay: (chegando por trás) Karla quem é? (viu Mel parada na porta) Mel? (sorriu) O que ta fazendo aqui?
Mel: Eu vim falar com você, mas acho que você ta muito ocupado. (olhou pra mulher parada a sua frente) To indo. (ia sair, mas ele a segurou pela mão.
Chay: Não espera. Karla, você pode deixar a gente sozinho?
Karla: Claro. (entrou) 


Festa de Aniversário !!!

Chay: Não é o que você ta pensando. Ela é minha prima. Veio passar uns dias aqui, com o namorado dela.
Mel: Sei.
Chay: O que veio fazer aqui? (perguntou sorrindo)
Mel: A Lua conversou comigo.
Chay: E ai? Acreditou nela?
Mel: Acreditei. Sei que ela nunca faria isso comigo.
Chay: E em mim, você acredite?
Mel: Não sei, o que você tem pra falar pra mim? (se aproximou dele)
Chay: Que o que aconteceu não significou nada, foi só um beijo que aconteceu sem nem um dos dois querer.
Mel: E depois do beijo?
Chay: Nada, nenhum dos dois sentiu nada. Eu juro.
Mel: Hum... (fingiu pensar) Claro que acredito. (sorriu)

Ele sorriu e a beijou.

Dias depois... Meses depois.

Durante esses dias que se passaram Arthur, Micael e Chay pareciam três loucos preocupados com Sophia que quase sempre passava e mal e os deixava como loucos.

Mel e Chay estavam bem, quase nunca brigavam e sempre só amores. Sophia e Micael felizes com o bebê. Arthur e Lua...

Bom eles estavam iguais. Não se acertaram e brigavam quase todos os dias apesar de dizerem que seriam amigos. Não vou dizer que isso não ajudou. Agora estavam mais ligados que nunca, descobriram coisas um do outro que não sabiam mesmo depois de tanto tempo juntos. Estavam mais ligados e um pouco mais juntos... Digamos que quase inseparáveis, apesar das brigas.

Estavam na casa de Arthur, passaram a tarde juntos. Assistindo filmes e discutindo um pouco.

Roupa da Lua: 

Lua: Ei sabe que eu lembrei? (comendo brigadeiro direto da panela)

Estavam sentados na bancada da cozinha depois de fazerem o brigadeiro.

Arthur: O que?
Lua: Que seu aniversario ta chegando. É daqui duas semanas né?!
Arthur: É. (pegando mais brigadeiro)
Lua: E ai, vai fazer festa?
Arthur: Não.
Lua: Por que não? Não é você que ama festas e...
Arthur: Não quero fazer Lua. Não quero. (disse um pouco irritado)
Lua: Ei calma. Não precisa ser grosso, eu só perguntei.
Arthur: Desculpa. Eu só não quero fazer. Não vou fazer. Nunca faço.
Lua: Posso saber por quê?
Arthur: Não gosto de fazer festa de aniversario.
Lua: E qual é a diferença de fazer festa o ano todo e fazer no seu aniversario?
Arthur: Só não gosto de comemorar meu aniversario. Só isso.
Lua: Tem medo de ficar velho é? (riu dele)
Arthur: Não. Posso ficar com 50 anos, vou ser lindo pra sempre. (pegou a panela da mão dela e desceu da bancada)
Lua: Ei me devolve isso. (descendo também e indo atrás dele) 
Arthur: Vem pegar. (saiu correndo até o quintal e parou ao lado da Latosa) Só te dou se vier até aqui.

Arthur: Vem pegar. (saiu correndo até o quintal e parou ao lado da Latosa) Só te dou se vier até aqui.
Lua: (parou na porta) Não Arthur para. Você sabe que eu não gosto disso.
Arthur: Então vou acabar com o brigadeiro. (colocando mais uma colher na boca) Delicia.
Lua: Arthur para.
Arthur: Quer saber de uma coisa? Pensei que você fosse a mulher mais corajosa que eu já conheci. Mas é muito medrosa pro meu gosto.
Lua: Não sou medrosa. (disse irritada)
Arthur: É sim.
Lua: Não sou. (deu um passo pra frente)
Arthur: É sim. Muito medrosa. Tem medo de uma cachorra inofensiva.
Lua: Eu vou te matar Aguiar.
Arthur: Então vem duvido. (deixou a panela em uma mesinha)
Lua: Não deveria ter duvidado.

Seguiu quase correndo pra ele ignorando Latosa que estava do lado dele.

Lua: Eu não sou medrosa seu idiota. (dando socos nele)
Arthur: Ei calma. (segurou a mão dela) Viu? Ela não faz nada. (olhando pra cachorra cheirando a perna dela)

Lua arregalou os olhos ao vê-la em seus pés.

Lua: Arthur...
Arthur: Ela é boazinha Lua. Pra dizer a verdade boazinha de mais com você. (soltou Lua)
Lua: Como assim? (ainda olhando pra Latosa)
Arthur: Normalmente quando alguém tenta me bater ela avança e morde.
Lua: Você ta doido? Ela poderia ter me mordido. (deu mais socos no braço dela)

Latosa olhou pra ela e depois pra Arthur ficou do lado de Lua e começou a latir pra ele.

Arthur: Ei vai ficar do lado dela é? (falando com a cachorra)
Lua: Isso mesmo. Morde ele. (rindo)
Arthur: Isso é traição. (abaixou e a cachorra foi até ele abanando o rabo) Não vai defender ela não?
Lua: Ela é fofa.
Arthur: Ela nem gostava de você.
Lua: Para de ser bobo. (empurrou-o fazendo ele se desequilibrar e cair) 
Arthur: Você não podia ter feito isso. (levantou)
Lua: Ah não? E por quê? (soltou um gritinho quando ele a pegou no colo e chegou perto da piscina) Arthur não faz isso.
Arthur: Por que não? Você me empurrou.
Lua: Se eu for você vai junto. (passou o braço em volta do pescoço dele) Não vai consegui me jogar.
Arthur: E quem disse que eu também não vou pular? (sorriu travesso pra ela e pulou)

Antes que eles caíssem na água ela soltou um gritinho agudo.

Lua: Eu te mato Arthur. (disse depois que tirou a água do rosto)
Arthur: A água ta uma delicia. (riu da cara dela)

Lua se aproximou dele e começou a bater nele.

Arthur: Calma, calma, calma. (disse segurando o braço dela)

Ela parou respirando ofegante. Estavam perto de mais e não puderam evitar a mirada.

Ele soltou a mão dela se aproximando mais. Ela baixou o rosto tentando evitar que algo acontecesse. Ele segurou o queixo dela fazendo com que ela olhasse de novo.

Aproximou-se dela quase tocando seus lábios.

Lua: Arthur não. (tentou se afastar, mas ele a segurou pela cintura mais forte)
Arthur: Eu sei que você quer tanto quanto eu.

Aproximaram-se devagar e se beijaram. Ela passou o braço em volta do pescoço dele e ele passou os braços em volta da cintura dela.

Um beijo calmo e delicado foi ficando mais intenso e fogoso. Ele foi subindo a mão junto com a blusinha dela, já ia tirá-la quando Lua separou o beijo.

Lua: Não Arthur. (tirando a mão dele de seu corpo e se afastando)

Arrumou a blusa e ele apenas ficou olhando.

Lua: Eu vou embora. (saiu da piscina)  

Mais Briga !!!

Arthur: Não, espera. (saiu também) Não vai.
Lua: Isso não deveria ter acontecido.
Arthur: E por que não?
Lua: Porque não. Já não temos mais nada.
Arthur: Podemos não estar namorando, mas...
Lua: Mas o que?
Arthur: Eu ainda te amo.
Lua: Eu também te amo Arthur. Mas não... Não ok? Não podemos ficar juntos. (ia sair, mas ele segurou seu braço)
Arthur: Se seca pelo menos. Vai pegar um resfriado se for assim pra casa.
Lua: Ok.

Foram pro quarto dele.

Arthur: Pode tomar banho enquanto eu seco suas roupas ok?
Lua: Ok. (entrou no banheiro)

Depois de um tempinho ela entregou as roupas pra ele e tomou banho. Ele foi colocar a roupa dela na secadora.

Ela saiu do banho um tempo depois com a toalha enrolada em seu corpo.

Arthur: Toma. (entregou uma blusa sua pra ela) Usa até suas roupas secarem.
Lua: Obrigada. (pegou a blusa e entrou no banheiro pra se trocar)

Quando ela saiu do banheiro.

Lua: Adoro usar suas blusas. (sentando na cama ao lado dele) São tão confortáveis.
Arthur: Acredite ou não, eu que saio ganhando quando você as usa. (olhando o corpo dela)
Lua: Você como sempre safado demais.
Arthur: E você como sempre gostosa demais. (sorriu torto)
Lua: Você não muda né?! (sorriu)
Arthur: Não. Só vou mudar quando você engordar uns 120 quilos e ficar horrorosa. O que eu duvido muito. (ela riu)

Lua: Eu vou ficar velha um dia. Vou ficar feia.
Arthur: Velha e feia não são sinônimos.
Lua: Depende. Comigo com certeza vai ser.
Arthur: Não vou discutir. (se aproximou dela quase a beijando novamente)
Lua: Érr... (se afastando) minha roupa não ta seca?
Arthur: (suspirou) Vou ver. (levantou da cama e saiu do quarto)
Lua suspirou quando ele saiu do quarto. Só ela sabia o esforço que fazia pra não beijá-lo e fazer amor com ele nessa cama. Era muito difícil resistir a ele. Principalmente quando ele ficava tentando algo mais. E não era só hoje. Todos os dias, desde que combinaram de serem amigos ele se aproveitava e tentava algo mais. Sempre. E essa foi a primeira vez que ele conseguiu.

Percebeu que ele estava demorando, talvez sua roupa já tivesse seca. Ouviu um barulhinho e olhou pro lado. Era o celular dele vibrando em cima do criado mudo. Pegou pra ver quem era e sentiu uma raiva se apossar de seu corpo.

Arthur: Lua, já ta seca. (entrando no quarto com as roupas dela) Que foi? (vendo-a respirar fundo, irritada e sair da cama)
Lua: Seu celular ta tocando. (entregou o celular pra ele e pegou a roupa entrando no banheiro, irritada)
Arthur: (suspirou vendo quem era) Oi Pérola.  
Pérola: Oi. (disse animada) Ta ocupado ou podemos sair?
Arthur: Hoje não vai dar. To meio ocupado.
Pérola: Ok, não tem problema. Quando puder me liga.
Arthur: Pode deixar.
Pérola: Tchau.
Arthur: Tchau linda. (desligou)

Arthur sentou na cama esperando Lua sair do banheiro. Demorou um pouco mas ela saiu.

Lua: Obrigada pela tarde, por me jogar na piscina e por me emprestar a blusa. Já to indo. (disse enquanto colocava a blusa dele na cama e ia saindo do quarto)
Arthur: Ei, ei, ei. Pode esperar. (a segurando pelo braço)
Lua: Me solta Arthur. Não to com brincadeira.
Arthur: Nem eu.
Lua: Que foi? Fala logo, não to a fim de escutar você.
Arthur: E posso saber por quê?
Lua: Ainda pergunta?
Arthur: Lógico. Supostamente eu e você não temos mais nada. (disse irônico olhando serio pra ela)

Lua ficou calada olhando séria pra ele.

Arthur: Engraçado que você só lembra que não temos mais nada quando te convêm né?!Quando eu fico irritado por você ta saindo com outro grita, briga e faz de tudo pra jogar na minha cara que não temos nada. Mas quando eu falo com outra garota faz de tudo um inferno pra ficar irritada comigo.

Lua ia protestar, mas ele não deixou.

Arthur: Me deixa terminar depois pode me xingar a vontade.

Ela cruzou os braços ainda olhando pra ele.

Arthur: Sim eu voltei a falar com a Pérola, do mesmo jeito que você voltou a falar com o Pedro. 
Lua: Então foi só vingança?
Arthur: Não. Eu que voltei a falar com ela antes de você voltar a falar com ele. Quer saber quando eu voltei a falar com ela? (estava irritado e agora faria de tudo pra atingi-la)
Lua: Quando?
Arthur: No dia que você terminou comigo.
Lua: Nossa. (sentiu um nó na garganta) Percebi como ficou mal.
Arthur: Não, não é o que você ta pensando. (disse não pra dar explicações, mas pra que ela parasse de pensar coisas erradas dele) A procurei como amiga. Não aconteceu nada.
Lua: Sei.
Arthur: Por que você pode ter amigos homens e não ter segundas intenções com eles e eu não posso ter amigas mulheres?
Lua: Porque ela não quer ser só sua amiga. Ela quer ficar com você.
Arthur: Engraçado porque eu penso a mesma coisa sobre o Pedro. (Lua ficou calada) E quando eu peço pra você se afastar dele termina comigo porque não quer sacrificar sua amizade.
Lua: Eu vou embora.
Arthur: Não, não vai. (a segurando ainda pelo braço) Ainda não terminamos de conversar.
Lua: Terminamos sim. (puxou seu braço indo pra porta)
Arthur: Sabe seu maior defeito?
Lua: Qual? (o encarou)
Arthur: Fugir quando o assunto é você.

Lua ficou parada.

Arthur: Juro que não entendo. Quando é pra você falar de mim falar sem nem se preocupar se o que ta falando me machuca. Mas quando eu vou falar de você quer ir embora. Será que da pra me ouvir uma vez?  
Lua: Fala.
Arthur: Eu só a procurei porque queria alguém por perto. Tava me sentindo mal.
Lua: E claro era ela a única opção. (irônica)
Arthur: Era. Não queria perturbar a Sophia, ultimamente a ultima coisa que eu quero é que ela se irrite.
Lua: E o Chay?
Arthur: Tava ocupado de mais te beijando.
Lua: Arthur...
Arthur: Ta, tudo bem... (suspirou) Ele disse que ia passar a tarde fazendo uma surpresa pra Mel e não queria atrapalhá-lo.
Lua: Que surpresa?
Arthur: Isso não vem ao caso agora.
Lua: Terminou posso ir embora?
Arthur: Para de fugir Lua.
Lua: Não to fugindo. Você disse que queria falar de mim e fala dessa coisa torta que você chama de amiga.
Arthur: O nome dela é Pérola.
Lua: To nem ai se o nome dela é Pérola, Maria ou Joanna. Não gosto dela.
Arthur: Eu também não gosto do Pedro e nem por isso você se importa.
Lua: Fala logo o que você tem que falar.
Arthur: Não é só porque eu tenho alguma amiga que eu deixo de te amar. Poxa Lua, eu te amo, mas isso não impede que eu tenha amigas. Do mesmo jeito que você procurou consolo com o Chay eu procurei com ela. Ela é minha amiga. Não é só porque eu já fiquei com ela que isso vai se repetir.

Lua não falava nada.

Arthur: Eu falar com ela te deixa tão mal assim?
Lua: Me magoa mais do que você pensa. Mas acho que você não se importa.
Arthur: E você se importa comigo?
Lua: Claro que sim.
Arthur: Se você se importa tanto por que não se afastou do Pedro? Disse que terminou comigo e que também ia se afastar dele, mas pelo que eu sei saiu com ele ontem a tarde toda.
Lua: Eu ainda sou sua amiga.
Arthur: Mas não minha namorada. Terminou comigo, disse que iria se afastar de mim e dele. E ainda continua falar com ele.
Lua: Também continuo a falar com você. 
Arthur: E por que eu tenho que parar de falar com a Pérola?
Lua: PORQUE VOCÊ TRANZOU COM ELA.
Arthur: E AQUELE IMBECIL TE BEIJOU A FORÇA.
Lua: Ele é meu amigo e tava bêbado.
Arthur: Ela é minha amiga. E me arrependo do que fiz. Por que ele é melhor que eu?
Lua: Quer saber? Cansei de discutir com você. Fica com ela que é o melhor que você faz.
Arthur: Acho que é isso mesmo que eu vou fazer. Ela pelo menos me entende.
Lua: Então divirta-se, porque comigo você nunca mais fala. (saiu do quarto)

Arthur bufou irritado socando a parede. 

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