
- Lua? - Arthur gritou largando a maleta no sofá
- Aqui no jardim! - ela respondeu com outro grito.
Ele caminhou até lá e a encontrou sentada na terra, rodeada por plantas que ele mal sabia identificar, em meio ao pequeno jardim, que crescia um pouquinho mais todo o dia.
Elas, as flores, já não lhe causavam dor... não lhe lembravam a morte nem o sofrimento. Não lhe lembravam o amargo velório de seus pais... Tudo graças a Lua. E agora as mesmas flores que durante tanto tempo lhe transmitiam tristeza, agora lembravam ela. Sua Lua. Ele sorriu contente.
- Arthur! - ela gritou mostrando que já o estava chamando a algum tempo.
- Hmm?
- Perguntei se você esta bem.
- Estou. - ele respondeu confiante
- Ótimo, então porque não tira esse sorriso idiota do rosto e vem me dar um beijinho?
O sorriso dele aumentou.
Ele deu alguns passos terminando com a distancia que havia entre eles, se abaixou e colou os lábios nos dela como uma leve caricia.
- Você é muito malzinha. - ele disse quando afastou um pouquinho os lábios
- Sou é? - ela disse com os olhos brilhando de divertimento
- Sim. - ele sussurrou prendendo o lábio inferior dele entre seus dentes e o puxando. Ela sorriu mais e então acariciou a bochecha dele.
Arthur soube que tinha alguma coisa errada no exato momento em que sentiu a mão dela encostando nele. Sentiu algo gelado em sua bochecha e então arriscou um rápido olhar para as mãos delas.
- Você me sujou com areia?
- Não. - ela disse sem tirar o brilho de divertimento dos olhos – Isso não é areia.
- Então o que é isso? - ele disse sorrindo de forma ameaçadora
- Um tipo de fertilizante.
- Um tipo de fertilizante? - ele repetiu juntando as sobrancelhas
- Isso.
- Você colocou esterco em mim? - ele perguntou com a voz ameaçadora o bastante, enquanto ela apenas riu.
- Sim. De vegetais apodrecidos.
Sim ela era muito malzinha.
- Eu vou contar até dez Lua. Um.... Dois....
Com um pequeno gritinho ela saiu correndo para dentro da casa.
Quando Arthur finalmente gritou o “dez”, ele levantou como um predador. Aquele jogo havia se tornado um passatempo para eles durante os quatro dias que haviam se passado. E agora o caçador ia em busca da caça, a qual ele podia jurar que estava escondida dentro do quarto, debaixo da cama.
Capítulo 110
Lua gritou em meios as gargalhadas enquanto Arthur a jogava sobre a cama e lhe fazia cócegas.
- Chega! - ela gritava enquanto ria – Para!
Arthur, que também ria, afastou-se um pouco dela e foi pego de surpresa quando a Loira esticava as mãos e começava a lhe cutucar as costelas fazendo-o se esquivar:
- Hei! - ele disse em forma de repreensão e lhe agarrou os pulsos, pressionando-os logo em seguida no colchão acima da cabeça dela.
Eles ainda sorriam quando o olhar de ambos se encontrou:
- Sua monstrinha. - ele brincou.
Ambos riram.
- Como você sabia que eu estava debaixo da cama? - o sorriso dele alargou
- Intuição. - ele respondeu – Suspeitava desde o principio que você estava debaixo da cama.
Ela lhe deu um tapa no braço e fingiu indignação:
- Isso foi injusto. - ela protestou - Você sabia onde eu iria me esconder antes de eu ter me escondido.
Ele lhe revidou com um beijo estalado na ponta do nariz:
- Da próxima vez encontre um esconderijo melhor. - ele provocou.
Ela riu e o empurrou com força com as pernas para longe. Ele cambaleou e retrocedeu alguns passos quase caindo, mas foi o suficiente para que ela levanta-se da cama com um pulo e fosse em direção a porta do banheiro.
- Vou tomar banho. Ela anunciou – Toda essa correria com você além de exausta me deixou... suada demais. - ela disse enrugando o nariz de maneira engraçada.
Ele sorriu malicioso e logo tratou de também anunciar:
- Oh sim claro. Me sinto igualmente assim, vou lhe acompanhar no banho.
Ela lhe mostrou a língua e lhe disse animada:
- Negativo. Eu quero realmente tomar banho, por isso se quiser tomar banho também procure outro banheiro da casa.
Ele arregalou os olhos e abriu a boca como se estivesse bastante ofendido:
- Hei, você esta no banheiro do meu quarto.
Ela riu e lhe respondeu já dentro do banheiro;
- Foi você que insistiu para que eu dormisse aqui querido, então o quarto também é meu. - um sorriso brincava em seus lábios e a porta bateu-se com força.
Ele pode ouvir quando ela deu duas voltas com a chave na fechadura da porta.
- Sua terrível monstrinha! - ele gritou divertido enquanto dizia a si mesmo que na primeira oportunidade, iria se livrar daquela maldita chave.
- Chega! - ela gritava enquanto ria – Para!
Arthur, que também ria, afastou-se um pouco dela e foi pego de surpresa quando a Loira esticava as mãos e começava a lhe cutucar as costelas fazendo-o se esquivar:
- Hei! - ele disse em forma de repreensão e lhe agarrou os pulsos, pressionando-os logo em seguida no colchão acima da cabeça dela.
Eles ainda sorriam quando o olhar de ambos se encontrou:
- Sua monstrinha. - ele brincou.
Ambos riram.
- Como você sabia que eu estava debaixo da cama? - o sorriso dele alargou
- Intuição. - ele respondeu – Suspeitava desde o principio que você estava debaixo da cama.
Ela lhe deu um tapa no braço e fingiu indignação:
- Isso foi injusto. - ela protestou - Você sabia onde eu iria me esconder antes de eu ter me escondido.
Ele lhe revidou com um beijo estalado na ponta do nariz:
- Da próxima vez encontre um esconderijo melhor. - ele provocou.
Ela riu e o empurrou com força com as pernas para longe. Ele cambaleou e retrocedeu alguns passos quase caindo, mas foi o suficiente para que ela levanta-se da cama com um pulo e fosse em direção a porta do banheiro.
- Vou tomar banho. Ela anunciou – Toda essa correria com você além de exausta me deixou... suada demais. - ela disse enrugando o nariz de maneira engraçada.
Ele sorriu malicioso e logo tratou de também anunciar:
- Oh sim claro. Me sinto igualmente assim, vou lhe acompanhar no banho.
Ela lhe mostrou a língua e lhe disse animada:
- Negativo. Eu quero realmente tomar banho, por isso se quiser tomar banho também procure outro banheiro da casa.
Ele arregalou os olhos e abriu a boca como se estivesse bastante ofendido:
- Hei, você esta no banheiro do meu quarto.
Ela riu e lhe respondeu já dentro do banheiro;
- Foi você que insistiu para que eu dormisse aqui querido, então o quarto também é meu. - um sorriso brincava em seus lábios e a porta bateu-se com força.
Ele pode ouvir quando ela deu duas voltas com a chave na fechadura da porta.
- Sua terrível monstrinha! - ele gritou divertido enquanto dizia a si mesmo que na primeira oportunidade, iria se livrar daquela maldita chave.
Capítulo 111 ~Ultimos Capitulos ~
Assim que ela ligou o chuveiro, ele pode ouvir o barulho da água e logo também o murmuro de Lua que cantarolava alguma melodia que ele particularmente desconhecia.
Ele fechou os olhos apenas por um segundo, porem foi tempo o suficiente para ele poder imaginar o corpo nu de Luh sob o jato de água do chuveiro, enquanto esta lhe escorria desde os seios desnudos dotados de mamilos escuros, passando pelas pernas delgadas e … Ele abriu os olhos se sentindo ofegante e com um leve comichão na virilha. Ela realmente era uma monstrinha... Asua monstrinha. Ele abriu um sorriso e achou melhor aceitar a sugestão dela e tomar banho em outro banheiro para poder esperá-la já deitado na confortável cama que agora os dois dividiam.
Lua ficou no banheiro apenas alguns minutos, mas para Arthur que já a esperava deitado na cama com as mãos atrás da cabeça, mais pareceram horas.
Quando ouviu o barulho da chave, anunciando que finalmente estava sendo destrancada, ele olhou em direção a porta esperando ver aquela visão gloriosa de sua esposa vestindo apenas a camisola que lhe ficava a cima das coxas torneadas e era quase transparente, tornando-a ainda mais sexy e provocante. Mas ao contrário disto quando a porta se abriu, o que viu foi uma Lua enrolada em um roupão de algodão. Ela abriu um pequeno sorriso ao vê-lo com os cabelos molhados esperando-a deitado na cama.
- Na cama tão cedo querido? - ele sorriu daquele modo demenino travesso que somente ele tinha.
- Pois é minha querida, - ele respondeu parecendo bastante divertido com a situação – eu acho que esta noite, em especial, vou querer outro tipo de janta... - ele disse insinuante.
Ela riu nervosa e foi em direção a porta do quarto.
- Aonde você vai? - ele perguntou sentando-se na cama
- Ao contrário de você, estou realmente faminta. - ela disse sem deixar de sorrir – Vou comer alguma coisa.
Ele murmurou alguma coisa baixo de mais para que ela ouvi-se e logo ele já estava levantando da cama completamente nu.
- Tudo bem você venceu. - disse ele vestindo seu roupão, também de algodão, que era apenas alguns números maiores que o dela.
Largando o braço despreocupadamente sobre os braços dela, desceram a escada juntos. Quando chegaram à cozinha, Lua foi até a geladeira enquanto Arthur se escorava no ardo da porta.
- O que você vai comer? - disse parecendo falar propositalmente a frase com ambiguidade, mas Lua preferiu ignorar a indireta do comentário.
- Pensei em fazer alguns sanduíches. - ela disse dando de ombros – Sabe como é, pão, queijo, alface, presunto...
Ele esfregou as mãos;
- Ótimo faça logo quatro! - ele pediu
- Quatro? - ela repetiu divertida
- Sim, três pra você e um pra mim. - ela riu e começou a tirar os ingredientes da geladeira sobre o olhar minucioso dele.
- Hei Arthur, porque você não vai ver se tem algum trabalho para fazer em seu escritório? - ela disse já bastante incomodada por estar sendo observado tão meticulosamente por ele.
- Não tenho. - ele deu de ombros fazendo-a bufar.
Alguns segundo no micro-ondas fora o bastante para que o queijo derretesse. Sentando-se na mesa ela apenhou um dos sanduíches e Arthur apanhou outro.
- Não se esqueça que este é o seu único sanduíche. - ela o lembrou quando faltara apenas duas mordidas para ele terminar de comer o pão entre as suas mãos. Ele lhe mostrou a língua divertido. A janta que era mais apropriada para ser chamada de lanche restabeleceu a força de ambos e depois de terminarem com a segunda travessa de sanduíches eles subiram novamente para o quarto.
Arthur foi o primeiro a entrar e o primeiro a deitar, fitando-a com aquele olhar malicioso que parecia lhe despir por completo e lhe atravessar o corpo, incendiando-a.
- Enfim recarregados. - ele disse de bom humor atirando o roupão ao chão voltando a ficar nu.
Lua, em especial naquela noite, parecia-lhe mais encabulada do que de costume. Ele deu duas batidinhas sob o colchão macio ao lado dele e ela soltou uma risadinha abrindo o sinto do roupão e mais uma vez Arthur se surpreendeu. Ela usava uma blusa de poliéster que apesar de bastante simples e sem estampa nenhuma lhe acentuava os seios e a curva da cintura. Porem o seu maior espanto foi ao detectar que ela estava com uma grossa e grande calça de algodão.
Ele olhou-a como se estive-se em frente a um ET, e foi impossível de Lua não rir. Ela deitou-se ao seu lado e a expressão dele continuava a mesma. Quando ela se tapou com as cobertas ele perguntou:
- Porque diabos você esta de calça? - seu tom não parecia mais tão divertido e sim chocado.
Capítulo 112
Antes que ela responde-se ele soltou uma espécie de gemido e se curvou sobre ela pressionando os seus lábios contra os lábios carnudos e quentes de Lua. Ela abriu os lábios quando sentiu a língua dele exigente traçando uma linha sensual em seu lábio inferior. As mãos dele lhe apertaram gentilmente as nádegas e ela atirou seus braços em torno do pescoço dele aprofundando o beijo. Ele mudou o ângulo do beijo fazendo com que as bocas pudessem se explorar ainda mais, levando-os ao topo da luxuria.
Ele a tocou nos seios por sobre a blusa e sentiu os mamilos se enrijecessem sob a sua palma e ela gemeu baixinho quando ele com o polegar e o indicados apertou os mamilos com força. Já tinham ido longe de mais! - Lua pensou consigo mesma e gentilmente espalmou as mãos sobre o peito nu e musculoso e o afastou.
- O que…? - ele parecia apavorado e ela sentiu a ereção forte e vigorosa dele contra as suas pernas.
- Vamos dormir Arthur. - ela pediu da forma mais doce e meiga que conseguiu.
Ele a encarou perplexo como se ela lhe tivesse pedido algo como vamos assaltar um banco.
- Porque? - ele perguntou quando finalmente sua voz reapareceu ainda rouca de desejo.
Ela o mirou por debaixo dos cílios.
- Estou cansada. Quero apenas dormir. - ela respondeu e logo desviou o olhar.
Apesar do balde de água fria ele ainda sentia o corpo quente de desejo.
Entre aturdido e aborrecido ele voltou a perguntar:
- Porque você quer dormir? Esta tão cansada assim? - ou esta me evitando? ele mordeu a língua para não fazer a última pergunta.
Prontamente ele viu as bochechas delas ficarem vermelhas com o rubor que lhe subiu até as faces.
- Arthur, não podemos apenas dormir?
- Não. - ele disse sincero – Me diga primeiro o que esta acontecendo.
Ela o olhou sentindo as bochechas arderam ainda mais. Porem, de que adiantava mentir? Afinal não podia ser realmente tão humilhante quanto ela pensará... Ou podia?
- Estou naqueles dias Arthur. - sua voz não passou de um sussurro.
Ele a olhou por um momento parecendo estar atrás da verdade.
- Só isso? - ele por fim perguntou.
- O que você achou que fosse? - sua voz parecia surpresa e um sorriso se curvou nos lábios dele.
- Nada. Não pensei em nada. - disse voltando a beijar-lhe os lábios e colando o seu corpo ao dela, de forma que deixava evidente a intensidade do seu desejo.
- Você ouviu alguma coisa do que eu falei? - ela disse entre os beijos.
- Sim. - ele respondeu sem deixar de beijá-la.
- Arthur! - ela ralhou lhe apertando os ombros com força mas, sem empurrá-lo ou afastá-lo – Não!
- Porque não?
- Arthur... eu estou naqueles dias. - ela repetiu pausadamente como se estivesse falando com uma criança.
-Eu sei. Já me disse isso. O que que tem?
Ele pode jurar que a cor do seu rosto quase ficará igual a uma Pimenta.
- Eu não acho que seja... adequado. - ela disse hesitante.
- Tudo bem sua monstrinha. - ele disse suspirando – Você vai me matar um dia mesmo.
Ele riu jogando-se sobre seu travesseiro ao lado dela, e em nenhum momento deixou de encará-la. Ela sorriu e de repente e o rubor começou a desaparecer. Olhando-o de um jeito carinhoso ela agradeceu:
- Obrigada.
- Oh, não me agradeça! - ele disse sorrindo torto – Pode apostar que irei cobrar caro por esses dias de abstinência.
Ela riu e se aproximou mais nele se aconchegando em seus braços enquanto lhe dava um leve beijinho na bochecha. Aturdido pela nova experiência, Arthur fechou os braços retribuindo o abraço enquanto ela afundava a cabeça em seu pescoço e seus braços se aconchegavam para mais perto de Arthur assim como todo o seu corpo feminino
Arthur sentiu a leve respiração dela contra a sua pele e ao longo de todo o seu corpo podia sentir o corpo dela colado ao dele.
Minutos se passaram e ele não ousou se mexer. Ela respirava tranquilamente e logo ele pode se certificar de que ela dormia. Ele sorriu satisfeito. Era a primeira vez que ela realmente dormia em seus braços tão próxima... e carinhosa, e ele, acabou admitindo que aquilo era muito bom. Quase tão bom quanto poder chegar ao ápice do prazer junto dela. Fechou os olhos e dormiu, sem se preocupar com o sorriso bobo em seus lábios.
Continua..
Capítulo 113
- Perfeito! - Lua disse dando um beijinho rápido nos lábios de Arthur quando terminou de arrumar a gravata borboleta que ele usava.
- Porque uma pessoa tem que fazer uma festa onde o traje apropriado é smoking? - ele perguntou pela quarta vez – Eu odeio smoking!
- E eu odeio o quanto você reclama de tudo... - ela disse rolando os olhos - … e vamos porque já estamos atrasados.
Ele a seguiu com o cenho franzido enquanto ela se equilibrava nos saltos e descia as escadas.
Assim que Arthur fechou a casa e acionou o alarme de segurança eles entraram no esportivo vermelho.
- Estamos quase chegando. - ele anunciou depois de muitos minutos em silencio.
- Algo que eu precise saber? - ela perguntou retocando o batom
- Acho que nada de mais. - ele disse dando de ombros – Quando você quiser ir embora, me avise, combinado?
- Ahan.. - ela responde passando mais uma pincelada de rímel nos cílios
- Você esta linda. - ele disse quase no mesmo instante que estacionou o carro
- E você parece um pinguim. - ele fez uma careta e ela riu.
Arthur entregou as chaves ao guardador e contornou o carro abrindo a porta de Lua e lhe oferecendo o braço.
Ela sorriu e cuidando a barra do vestido saiu do carro.
- Talvez você esteja só um pouquinho bonito. - ela disse o fazendo rir
- Sou um pouquinho? - ele disse divertido.
Mas ela não teve tempo de responder porque logo o recepcionista lhes falava boa noite e perguntava seus nomes:
- Arthur e Lua Aguiar. - ele respondeu com a voz firme e um calafrio percorreu todo o corpo de Lua.
Será que nunca se acostumaria em ser chamada assim?
- Esta com frio? - ele perguntou olhando para os seus ombros desnudos
- Não. - ela garantiu.
- Senhor e senhora Aguiar, a mesa de vocês é a vinte e sete. - o rapaz anunciou com um sorriso simpático – Tenham uma boa noite.
- Obrigado. - Arthur agradeceu com um de seus sorrisos cordiais.
Apoiada no braço de Arthur, Lua entrou pela grande porta e quase perdeu a respiração.
Uma piscina enorme enfeitada com luzes coloridas dava ao cenário uma expressão luxuosa. Pessoas riram e tomavam champanhe, outras dançavam totalmente descontraídas. Algumas ergueram as taças cumprimentando-os, outras apenas os olharam.
Seguindo Arthur em direção ao salão principal Lua mal pode acreditar no que via. As portas de vidro permitiam que o dourado das paredes parecesse algo terrivelmente precioso.
- Isso tudo é lindo. - ela disse junto ao ouvido de Arthur
- Estamos no salão de festas privadas de um homem e esta entre os mais ricos do mundo. Vamos encontrar todo o tipo de beleza, luxo e conforto que o dinheiro pode comprar. - ele respondeu também em seu ouvido.
Já dentro do salão ela continuava olhando maravilhada para os desenhos esculpidos na parede e para os lustres, que ela tinha quase certeza serem de ouro e carregados de diamantes.
- Ali esta a nossa mesa. - Ele anunciou depois de cumprimentar mais algumas pessoas.
Lua respirou fundo e precisou de toda a sua educação para não fazer uma careta. Na mesa gigante e redonda, reconheceu muitos acionistas da empresa Aguiar, todos acompanhados por suas mulheres, mas o que realmente lhe embrulhou o estomago e a fez bufar foi ver Perola sentada justamente naquela mesa.
Arthur pareceu perceber sua tenção, mas não lhe disse nada. Ainda bem...
Capítulo 114
- Arthur! Devo dizer que é um prazer para meus olhos voltar a ver a sua esposa. - o gorducho de qual Lua não lembrava o nome foi o primeiro a se levantar e os cumprimentar.
- Digo o mesmo sobre a sua esposa. - Arthur disse gentil cumprimentando a mulher linda e gordinha ao lado do velho.
- Lua que prazer em vê-la! - Perola disse levantando de sua cadeira de inclinando em sua direção, deixando claro a intenção de trocar dois beijinhos.
- Posso dizer o mesmo Perola! - Lua disse retribuindo os beijinhos da mulher, porem com a voz bastante irônica.
- Estamos com saudades suas na empresa Lua... ou melhor, senhora Aguiar. - um dos acionistas disse impedindo que o clima ficasse tenso. - Ninguém é tão atenciosa quanto a você.
Era impressão de Lua ou Perola avia torcido o nariz?
- Oh senhor Mattos, - ela disse feliz por conseguir lembrar o nome dele – fico encantada com o elogio e feliz de enfim conhecer a sua esposa. - a mulher ao lado dele sorriu encabulada e finalmente Arthur e Lua se sentaram a mesa.
Os talheres de prata reluziam em conjunto com os pratos de porcelana trabalhados em pinturas delicadas, mas nada chamara mais atenção de Lua do que o vestido de Perola.
A mulher usava os cabelos soltos, com brincos e colar de perolas, que lhe realçavam o colo e os seios. O vestido ficara na altura das joelhos e era vermelho, com as costas totalmente abertas até a altura do quadril. Na frente, e decote ficava a três dedos abaixo dos seios, tornando a vista do vale entre eles bastante exposta. Tinha que admitir, Perola esta sexy e podia fazer com que qualquer homem suspirasse, ainda mais com aquelas botas de couro preto...
Parecendo ler-lhe os pensamentos Perola lhe disse de maneira cortês:
- Adorei seu vestido.
Lua esforçou para não corar. Seu vestido era lindo sim, sem duvida... Pegara emprestado de Sophia e sem duvida era lindo. Um longo extremamente colado ao corpo, dourado e brilhoso, exatamente qualificado para ser usado à noite. Seu decote era em formato de “V”, mas não tão ousado quanto o dela. Seus brincos de ouro em formato de argolas, deixavam o seu pescoço em evidencia e o coque que prendia o seu cabelo, meio preso meio solto, lhe emoldurava o rosto.
- Obrigado. Achei o seu muito bonito também. - ela respondeu forçando um sorriso falso.
Tentando prestar atenção no que Arthur conversava com um dos acionistas que ela não lembrava o nome, quase não ouviu quando a mulher linda e gordinha lhe perguntava a quanto tempo era casada.
- Dois meses e quinze dias. - ela respondeu não se importando o quanto aquilo poderia parecer idiota.
- Oh, são recém-casados. - a mulher disse maravilhada - Onde passaram a lua-de-mel?
“ Oh, não, nosso casamento é um contrato não é real. ” - ela teve vontade de responder.
- Digo o mesmo sobre a sua esposa. - Arthur disse gentil cumprimentando a mulher linda e gordinha ao lado do velho.
- Lua que prazer em vê-la! - Perola disse levantando de sua cadeira de inclinando em sua direção, deixando claro a intenção de trocar dois beijinhos.
- Posso dizer o mesmo Perola! - Lua disse retribuindo os beijinhos da mulher, porem com a voz bastante irônica.
- Estamos com saudades suas na empresa Lua... ou melhor, senhora Aguiar. - um dos acionistas disse impedindo que o clima ficasse tenso. - Ninguém é tão atenciosa quanto a você.
Era impressão de Lua ou Perola avia torcido o nariz?
- Oh senhor Mattos, - ela disse feliz por conseguir lembrar o nome dele – fico encantada com o elogio e feliz de enfim conhecer a sua esposa. - a mulher ao lado dele sorriu encabulada e finalmente Arthur e Lua se sentaram a mesa.
Os talheres de prata reluziam em conjunto com os pratos de porcelana trabalhados em pinturas delicadas, mas nada chamara mais atenção de Lua do que o vestido de Perola.
A mulher usava os cabelos soltos, com brincos e colar de perolas, que lhe realçavam o colo e os seios. O vestido ficara na altura das joelhos e era vermelho, com as costas totalmente abertas até a altura do quadril. Na frente, e decote ficava a três dedos abaixo dos seios, tornando a vista do vale entre eles bastante exposta. Tinha que admitir, Perola esta sexy e podia fazer com que qualquer homem suspirasse, ainda mais com aquelas botas de couro preto...
Parecendo ler-lhe os pensamentos Perola lhe disse de maneira cortês:
- Adorei seu vestido.
Lua esforçou para não corar. Seu vestido era lindo sim, sem duvida... Pegara emprestado de Sophia e sem duvida era lindo. Um longo extremamente colado ao corpo, dourado e brilhoso, exatamente qualificado para ser usado à noite. Seu decote era em formato de “V”, mas não tão ousado quanto o dela. Seus brincos de ouro em formato de argolas, deixavam o seu pescoço em evidencia e o coque que prendia o seu cabelo, meio preso meio solto, lhe emoldurava o rosto.
- Obrigado. Achei o seu muito bonito também. - ela respondeu forçando um sorriso falso.
Tentando prestar atenção no que Arthur conversava com um dos acionistas que ela não lembrava o nome, quase não ouviu quando a mulher linda e gordinha lhe perguntava a quanto tempo era casada.
- Dois meses e quinze dias. - ela respondeu não se importando o quanto aquilo poderia parecer idiota.
- Oh, são recém-casados. - a mulher disse maravilhada - Onde passaram a lua-de-mel?
“ Oh, não, nosso casamento é um contrato não é real. ” - ela teve vontade de responder.
Continua ...
Créditos : Shaianny
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