Capítulos : 26,27,28 & 29 .
- Vamos Lu?
Lua pulou. Olhou para trás e Arthur estava arrumado.
- Onde?
- Embora, o vôo sai daqui a duas horas e temos que estar lá antes... te procurei por todo canto, onde esteve?
- No estribo... – disse ela sorrindo – fui olhar os cavalos...
- Eu estava suspeitando que você estaria ali, estava indo para lá... – disse ele mirando-a – você está bem?
- Por que a pergunta?
- Está pálida...
- Impressão sua Arthur... estou bem... – disse ela colocando os óculos de sol novamente. – nunca estive melhor...
- Pois bem, vamos... as suas coisas já estão no carro... você vai assim?
- Por que!? – disse ela olhando a própria roupa – esta feio?
- Não, mas se você quisesse trocar teria de tirar sua mala novamente do carro...
- Não vou querer me trocar... estou bem assim... – disse ela.
Ele caminhou a sua frente, parecia preocupado com alguma coisa. Seu fisionomia estava tensa, era perceptível para Lua, em apenas uma semana conseguia distinguir algumas características dele. Ele pisava fundo, algo tinha acontecido enquanto ela estava caminhando pela propriedade.
Sentaram-se no carro. Lua permaneceu calada, não tinha o direito de se intrometer na vida dele. Mesmo porque eram casados apenas no papel e mais nada. Ela continuou a mirar a paisagem que passava rapidamente perante seus olhos. Chegaram rapidamente no aeroporto.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Lua sentando-se na poltrona.
- Não... não aconteceu nada.
- Não é o que parece... – disse Lua num murmúrio – você está sério...
- Voltar para o Brasil faz isso comigo... – disse ele sem emoção.
- Percebo... – ela respirou fundo, o conto de fadas estava terminando. – Não vi nenhum fotografo atrás de nós.
- Mas tinham – falou seco – e não eram poucos... é sempre assim...
Arthur percebeu que ela calou-se e não disse mais nada. Uma ideia passava em sua cabeça incansavelmente, não acreditava que Lua fosse concordar. Não custava nada tentar. Sorriu.
O avião decolou, Arthur sentiu o nervosismo de Lua enquanto ela segurava sua mão firmemente.
- Isso sempre me deixa nervosa... – disse ela respirando rapidamente.
- Dá para perceber! – disse ele sorrindo, tentando mexer os dedos – Os meus dedos também estão percebendo...
- Ah... me desculpe! – disse ela soltando. – eu não gosto muito disso...
- É melhor você se acostumar... vamos viajar muito esse ano ainda... – disse ele.
- Você está falando sério? – perguntou ela agarrando a poltrona.
- Estou, temos duas viagens até o final do ano... relaxa Lua, a decolagem já acabou...
- É verdade... – ela soltou o cinto de segurança – para onde nós vamos?
- Itália e Inglaterra. – disse ele – Mas não quero pensar em trabalho agora, tenho outra coisa em mente...
- Dormir?!
- Não... – ele levantou-se e estendeu a mão para ela. – Vêm comigo?
- Onde vamos?
- Isso eu não posso te contar, mas você não vai se arrepender... – ele sorriu.
Ela tremeu. Não era muito chegada a surpresas, principalmente quando não sabia ao certo o objetivo da outra pessoa. Arthur caminhava para o fundo do avião, segurava a mão de Lua firmemente. Inconscientemente ela sabia onde eles estavam indo, mas preferia pensar que não. Ele não poderia estar pensando naquilo. Entraram no minúsculo banheiro do avião.
A respiração de Lua estava acelerada, estavam com os corpos colados pelo espaço ínfimo.
- Você...
Lua tentou falar, mas já era tarde demais. Arthur já tinha reclamado sua boca possessivamente.
- Vão nos pegar... – disse ela afobada.
- Não vão... confie... ninguém vai nos pegar... – disse ele beijando o pescoço dela. – Esquece eles Lua, voltamos para o nosso mundo ainda hoje...
Ela suspirou, voltariam a ser tudo como antes. As brigas e as respostas atravessadas como sempre. Talvez melhorasse depois dessa semana de convivência. Mas o futuro como sempre era totalmente incerto para ambos.
O espaço era irrisório. Mal dava para ficar um ali dentro quanto mais dois. Estavam apertados um contra o outro. Arthur a puxou ainda mais para perto. E Lua pode sentir o quanto Arthur estava excitado com tudo aquilo. Se beijaram com ardor e selvageria. A calça de Arthur fora tirada junto com a cueca por um Lua que não raciocinava direito. As marcas vermelhas no pescoço haviam começado a aparecer. A saia dela foi parar no mesmo lugar em que a calça de Arthur se encontrava junto com a calcinha dela. Estavam nus na parte debaixo e era isso que interessava. A colocou sobre a pia e ali mesmo a penetrou arrancando gemidos de Lua. Ela enlaçou as pernas pela cintura dele de modo que ele pudesse a segurar melhor. Os prazer era tão intenso para ambos que chegava a ser insuportável. Estavam cansados, suados. Mas Lua queria mais e Arthur podia notar no olhar da mulher que estava enlaçada em sua cintura gemendo em seu ouvido o deixando ainda mais excitado.
Lua voltou para sua cadeira desconcertada com o que acabará de fazer. Tinha feito amor com Arthur no banheiro do avião de um modo selvagem e sem pudor. Sentiu-se pior ainda em saber que havia gostado daquela experiência. Pode ver Arthur aproximando-se.
- Está tudo bem Lua?
- Por que não estaria?! – perguntou ela seca – estou cansada... quero dormir.
Arthur percebeu que a trégua já havia acabado. As respostas atravessadas e a ironia iriam recomeçar. Não podia se queixar, ela havia cumprido o que prometerá. Sentiu culpado por um momento, tinha percebido a relutância de Lua no banheiro, mas mesmo assim a forçara a fazer o que ele queria. Ela agora dormia ao seu lado, ou fingia. Arthur passou as mãos pelo rosto, sentiu nojo de si mesmo. Não se importou com a opinião dela, a única coisa que ele queria era satisfazer sua fantasia, tinha ficado cego pelo desejo e nem percebera a relutância dela perante a situação. Ele levantou-se a procura de algo para beber.
Lua sentiu que ele levantava-se, esperou que ele saísse de perto. Levantou-se e ajeitou a cadeira, deitando-a. Fechou os olhos, mas o sono não vinha de maneira alguma, ainda estava com adrenalina no corpo pelo que tinha acabado de ocorrer. Não culpava ele, pois tinha permitido que ele fosse em frente, mesmo que ela tivesse pedido para parar, duvidava que Arthur fosse escutar. A vergonha tomava conta dela, estava perdendo a vergonha e o pudor de seus atos. O que mais a deixava irritada era que tinha gostado do que acabara de acontecer. Ajeitou-se melhor na poltrona tentando afastar os pensamentos que a atormentavam. Sentiu a poltrona ao seu lado afundar, ele estava de volta. Parecia estar bebendo alguma coisa, sentia-se mais tranquila agora. Ultimamente sentia-se segura com ele por perto. Mas isso tinha de acabar, era apenas por conveniência o casamento e estava fadado a acabar dali a um ano e meio.
Lua pulou. Olhou para trás e Arthur estava arrumado.
- Onde?
- Embora, o vôo sai daqui a duas horas e temos que estar lá antes... te procurei por todo canto, onde esteve?
- No estribo... – disse ela sorrindo – fui olhar os cavalos...
- Eu estava suspeitando que você estaria ali, estava indo para lá... – disse ele mirando-a – você está bem?
- Por que a pergunta?
- Está pálida...
- Impressão sua Arthur... estou bem... – disse ela colocando os óculos de sol novamente. – nunca estive melhor...
- Pois bem, vamos... as suas coisas já estão no carro... você vai assim?
- Por que!? – disse ela olhando a própria roupa – esta feio?
- Não, mas se você quisesse trocar teria de tirar sua mala novamente do carro...
- Não vou querer me trocar... estou bem assim... – disse ela.
Ele caminhou a sua frente, parecia preocupado com alguma coisa. Seu fisionomia estava tensa, era perceptível para Lua, em apenas uma semana conseguia distinguir algumas características dele. Ele pisava fundo, algo tinha acontecido enquanto ela estava caminhando pela propriedade.
Sentaram-se no carro. Lua permaneceu calada, não tinha o direito de se intrometer na vida dele. Mesmo porque eram casados apenas no papel e mais nada. Ela continuou a mirar a paisagem que passava rapidamente perante seus olhos. Chegaram rapidamente no aeroporto.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Lua sentando-se na poltrona.
- Não... não aconteceu nada.
- Não é o que parece... – disse Lua num murmúrio – você está sério...
- Voltar para o Brasil faz isso comigo... – disse ele sem emoção.
- Percebo... – ela respirou fundo, o conto de fadas estava terminando. – Não vi nenhum fotografo atrás de nós.
- Mas tinham – falou seco – e não eram poucos... é sempre assim...
Arthur percebeu que ela calou-se e não disse mais nada. Uma ideia passava em sua cabeça incansavelmente, não acreditava que Lua fosse concordar. Não custava nada tentar. Sorriu.
O avião decolou, Arthur sentiu o nervosismo de Lua enquanto ela segurava sua mão firmemente.
- Isso sempre me deixa nervosa... – disse ela respirando rapidamente.
- Dá para perceber! – disse ele sorrindo, tentando mexer os dedos – Os meus dedos também estão percebendo...
- Ah... me desculpe! – disse ela soltando. – eu não gosto muito disso...
- É melhor você se acostumar... vamos viajar muito esse ano ainda... – disse ele.
- Você está falando sério? – perguntou ela agarrando a poltrona.
- Estou, temos duas viagens até o final do ano... relaxa Lua, a decolagem já acabou...
- É verdade... – ela soltou o cinto de segurança – para onde nós vamos?
- Itália e Inglaterra. – disse ele – Mas não quero pensar em trabalho agora, tenho outra coisa em mente...
- Dormir?!
- Não... – ele levantou-se e estendeu a mão para ela. – Vêm comigo?
- Onde vamos?
- Isso eu não posso te contar, mas você não vai se arrepender... – ele sorriu.
Ela tremeu. Não era muito chegada a surpresas, principalmente quando não sabia ao certo o objetivo da outra pessoa. Arthur caminhava para o fundo do avião, segurava a mão de Lua firmemente. Inconscientemente ela sabia onde eles estavam indo, mas preferia pensar que não. Ele não poderia estar pensando naquilo. Entraram no minúsculo banheiro do avião.
A respiração de Lua estava acelerada, estavam com os corpos colados pelo espaço ínfimo.
- Você...
Lua tentou falar, mas já era tarde demais. Arthur já tinha reclamado sua boca possessivamente.
- Vão nos pegar... – disse ela afobada.
- Não vão... confie... ninguém vai nos pegar... – disse ele beijando o pescoço dela. – Esquece eles Lua, voltamos para o nosso mundo ainda hoje...
Ela suspirou, voltariam a ser tudo como antes. As brigas e as respostas atravessadas como sempre. Talvez melhorasse depois dessa semana de convivência. Mas o futuro como sempre era totalmente incerto para ambos.
O espaço era irrisório. Mal dava para ficar um ali dentro quanto mais dois. Estavam apertados um contra o outro. Arthur a puxou ainda mais para perto. E Lua pode sentir o quanto Arthur estava excitado com tudo aquilo. Se beijaram com ardor e selvageria. A calça de Arthur fora tirada junto com a cueca por um Lua que não raciocinava direito. As marcas vermelhas no pescoço haviam começado a aparecer. A saia dela foi parar no mesmo lugar em que a calça de Arthur se encontrava junto com a calcinha dela. Estavam nus na parte debaixo e era isso que interessava. A colocou sobre a pia e ali mesmo a penetrou arrancando gemidos de Lua. Ela enlaçou as pernas pela cintura dele de modo que ele pudesse a segurar melhor. Os prazer era tão intenso para ambos que chegava a ser insuportável. Estavam cansados, suados. Mas Lua queria mais e Arthur podia notar no olhar da mulher que estava enlaçada em sua cintura gemendo em seu ouvido o deixando ainda mais excitado.
Lua voltou para sua cadeira desconcertada com o que acabará de fazer. Tinha feito amor com Arthur no banheiro do avião de um modo selvagem e sem pudor. Sentiu-se pior ainda em saber que havia gostado daquela experiência. Pode ver Arthur aproximando-se.
- Está tudo bem Lua?
- Por que não estaria?! – perguntou ela seca – estou cansada... quero dormir.
Arthur percebeu que a trégua já havia acabado. As respostas atravessadas e a ironia iriam recomeçar. Não podia se queixar, ela havia cumprido o que prometerá. Sentiu culpado por um momento, tinha percebido a relutância de Lua no banheiro, mas mesmo assim a forçara a fazer o que ele queria. Ela agora dormia ao seu lado, ou fingia. Arthur passou as mãos pelo rosto, sentiu nojo de si mesmo. Não se importou com a opinião dela, a única coisa que ele queria era satisfazer sua fantasia, tinha ficado cego pelo desejo e nem percebera a relutância dela perante a situação. Ele levantou-se a procura de algo para beber.
Lua sentiu que ele levantava-se, esperou que ele saísse de perto. Levantou-se e ajeitou a cadeira, deitando-a. Fechou os olhos, mas o sono não vinha de maneira alguma, ainda estava com adrenalina no corpo pelo que tinha acabado de ocorrer. Não culpava ele, pois tinha permitido que ele fosse em frente, mesmo que ela tivesse pedido para parar, duvidava que Arthur fosse escutar. A vergonha tomava conta dela, estava perdendo a vergonha e o pudor de seus atos. O que mais a deixava irritada era que tinha gostado do que acabara de acontecer. Ajeitou-se melhor na poltrona tentando afastar os pensamentos que a atormentavam. Sentiu a poltrona ao seu lado afundar, ele estava de volta. Parecia estar bebendo alguma coisa, sentia-se mais tranquila agora. Ultimamente sentia-se segura com ele por perto. Mas isso tinha de acabar, era apenas por conveniência o casamento e estava fadado a acabar dali a um ano e meio.
- Chegamos... – disse Arthur com as mãos no ombro de Lua.
Lua estava sonolenta. Levantou-se com dificuldade, o sono teimava em fazer com que seus olhos fechassem involuntariamente. Desceu as escadas que a levavam para terra firme concentrando-se o máximo que conseguia. Qualquer descuido iria cair.
O carro já os esperavam na frente do avião. Lua sentou-se e adormeceu instantaneamente. Arthur a mirou enquanto ela dormia. Tirou uma mecha que teimava em cair no rosto dela. Ajeitou-a melhor no carro, de modo que não ficasse dormindo de mal jeito. Ele olhou o céu do lado de fora, estava num azul profundo. As únicas coisas que o iluminavam eram as estrelas e a lua. Seu apartamento ficava um pouco afastado do centro da cidade, estava morando ali enquanto a casa que tinha comprado não ficava pronta. Arthur sentiu-se aliviado quando entraram pela garagem do prédio. Lua continuava a dormir profundamente. Ele chamou o elevador, foi até o carro e pegou-a no colo. Ele não soube exatamente como, mas entrara em casa sem o auxilio de ninguém e a colocará na cama.
O dia amanheceu e com ele Lua acordou assustada sem saber onde estava. A única coisa que percebeu que Arthur dormia profundamente ao seu lado. Conseguiu distinguir algumas coisas. Estavam provavelmente do apartamento dele, ainda não conhecia o lugar. Avaliou rapidamente o quarto. Era amplo e bem mobiliado, ao seu lado direito estava uma porta, provavelmente a do banheiro. Olhou o relógio no criado-mudo ao seu lado. Tinha que se apressar, entraria no trabalho dali apenas a duas horas. As malas estavam ao pé da cama, vasculhou-a e pegou um belo conjunto que havia comprado em Paris. Tomou um banho rápido.
O apartamento era enorme, eram dois andares. Lua desceu a passos inseguros, não sabia onde estava indo.
- Você deve ser Lua Blanco... – disse uma senhora ao pé da escada.
- Sou eu mesma...
- Sou Germana, governanta da casa.
- Olá... – respondeu Lua sem jeito.
- Não fique assim querida. Venha que eu te mostrarei onde fica a mesa do café.
Lua agradeceu intimamente por ela ter aparecido ali. Ela tomou um café rápido. A mesa estava repleta de bolos, pães, sucos.
- O chofer está esperando para leva-la para o trabalho. – disse Germana.
- Ah... eu... que bom. – disse Lua pensando – estou super atrasada.
- Percebe-se, a senhora nem tomou o café direito.
- Por favor, chame-me apenas de Lua. – disse Lua levantando-se. – tomar café!? Não gosto de comer de manhã... – sorriu – principalmente quando estou atrasada...
- Claro que sim... vou lhe mostrar onde o Mauricio a esperará todos os dias...
- Muito obrigado... – disse Lua apressada. – não precisa me levar, apenas me diga como eu chego...
- Não, faço questão. – disse a senhora amavelmente.
Germana levou Lua e apresentou-a a Mauricio. Em poucos instantes estavam a caminho da empresa. Arthur morava um pouco afastado do centro da cidade, era um condômino afastado e de segurança máxima. Ela detestava pensar que não poderia mais pegar um ônibus e fazer o que quisesse da sua vida. Ela olhava o relógio impaciente, não era por ser agora esposa do chefe que chegaria atrasada. Nunca daria esse gosto a Arthur, trabalharia como antes.
Entrou pelo elevador particular de Arthur, sabia que se alguém dissesse a ele que estava entrando pela porta principal iria escutar um sermão dele. E não estava disposta a brigar, apesar de saber que isso seria uma rotina. A sala dele estava arrumada como sempre, passou pela secretária que a olhou com um desgosto aparente.
- Bom dia. – falou Lua formalmente.
- Bom dia Sra. Aguiar – respondeu Odete seca. – espero que tenham feito uma ótima viagem.
- Para falar a verdade foi excelente. – respondeu Lua saindo rapidamente.
Ela entrou no elevador, apertou seu andar. A luz de sua sala já estava acesa. Entrou e Mel já encontrava-se sentada em sua mesa trabalhando distraidamente.
- Posso atrapalhar? – perguntou Lua aproximando.
Mel levantou o rosto e sorriu. Abraçou a amiga forte.
- Me conte tudo Lua... – começou ela – como é Paris?
- É maravilhosa Mel...
- Com aquele homem do lado fica melhor ainda né?!
- Pois é... trouxe um monte de coisas de la... – disse Lua pegando a bolsa. – Espero que você goste.
- Você não precisava ter trazido nada Lu... tinha que ter aproveitado a cidade e não ficar lembrando de comprar coisas para mim...
- Eu não vou nem responder Mel... não mesmo... – disse Lua tirando três pacotes da bolsa. – espero que você goste. Não é muita coisa, é mais uma lembrança...
- Ai Lu... brigado...
- Licença?!
Lua e Mel viraram-se para porta e encontraram Odete parada olhando-as. Tinha uma arrogância implantada em seu rosto. Mel fechou a cara para a secretária, não gostava nem um pouco dela. Era arrogante e prepotente. Lua suspirou, certamente ela trazia algum recado de Arthur.
- O que aconteceu Odete? – perguntou Lua diretamente.
- O Sr. Aguiar pediu para eu lhe avisar que não poderá almoçar com a senhora essa tarde.
- Sem nenhum problema. Diga a ele que almoçarei fora então. – disse Lua fria. – e diga que não voltarei para casa com ele... que irei mais tarde.
- Sim senhora. – disse Odete saindo.
Lua sentou-se na cadeira da mesa de Mel. Fez uma negação de desprezo com a cabeça.
- Eu não gosto dela... – disse Mel – ela é arrogante, parece estar sempre tramando alguma coisa. Quando vocês viajaram ela se achou no direito de dar ordens. Você precisava ter visto. Chegou a me mandar calar a boca... – disse Mel colocando o bibelô que ganhara de Lua na mesa. – Ela vinha todo o momento aqui para me encher o saco...
- Eu não acredito que ela fez isso... eu vou falar com o Arthur...
- Não Lu, não quero que você fale com ele por isso. Vocês voltaram, acho que agora as coisas vão se normalizar por aqui...
- Eu vou falar com ele sim... não era o Chay que tinha que tomar conta?!
- Sim, e ele estava tomando, mas ela fazia as coisas por trás dele. Ela me disse uma coisa que supostamente ele tinha me mandado fazer. Fui falar com ele... e era mentira! Ele não tinha mandado fazer nada.
- Ele disse isso ao Arthur? – perguntou Lua.
- Eu não sei, mas disse que falaria...
- Como vocês estão?
- Juntos... – disse Mel rindo. – estamos juntos... eu estou morando com ele.
- Não acredito! – disse Lua sorrindo – tudo isso aconteceu essa semana que eu não estava?
- Claro que não... a parte de eu ir morar com ele sim, mas de estarmos juntos já faz um mês... quer dizer... oficialmente estamos juntos a uma semana...
- E você nem para me contar não é!?
- Não é assim também né Lu, nós não queríamos espalhar... e alem do que você estava em Paris lembra-se!?
- Nem vêm com isso... sou sua amiga poxa... – disse Lua olhando Mel cheirar o perfume que ela lhe tinha trazido – noticias da Sophia?
- Ela ligou e disse que semana que vem está de volta...
Lua estava sonolenta. Levantou-se com dificuldade, o sono teimava em fazer com que seus olhos fechassem involuntariamente. Desceu as escadas que a levavam para terra firme concentrando-se o máximo que conseguia. Qualquer descuido iria cair.
O carro já os esperavam na frente do avião. Lua sentou-se e adormeceu instantaneamente. Arthur a mirou enquanto ela dormia. Tirou uma mecha que teimava em cair no rosto dela. Ajeitou-a melhor no carro, de modo que não ficasse dormindo de mal jeito. Ele olhou o céu do lado de fora, estava num azul profundo. As únicas coisas que o iluminavam eram as estrelas e a lua. Seu apartamento ficava um pouco afastado do centro da cidade, estava morando ali enquanto a casa que tinha comprado não ficava pronta. Arthur sentiu-se aliviado quando entraram pela garagem do prédio. Lua continuava a dormir profundamente. Ele chamou o elevador, foi até o carro e pegou-a no colo. Ele não soube exatamente como, mas entrara em casa sem o auxilio de ninguém e a colocará na cama.
O dia amanheceu e com ele Lua acordou assustada sem saber onde estava. A única coisa que percebeu que Arthur dormia profundamente ao seu lado. Conseguiu distinguir algumas coisas. Estavam provavelmente do apartamento dele, ainda não conhecia o lugar. Avaliou rapidamente o quarto. Era amplo e bem mobiliado, ao seu lado direito estava uma porta, provavelmente a do banheiro. Olhou o relógio no criado-mudo ao seu lado. Tinha que se apressar, entraria no trabalho dali apenas a duas horas. As malas estavam ao pé da cama, vasculhou-a e pegou um belo conjunto que havia comprado em Paris. Tomou um banho rápido.
O apartamento era enorme, eram dois andares. Lua desceu a passos inseguros, não sabia onde estava indo.
- Você deve ser Lua Blanco... – disse uma senhora ao pé da escada.
- Sou eu mesma...
- Sou Germana, governanta da casa.
- Olá... – respondeu Lua sem jeito.
- Não fique assim querida. Venha que eu te mostrarei onde fica a mesa do café.
Lua agradeceu intimamente por ela ter aparecido ali. Ela tomou um café rápido. A mesa estava repleta de bolos, pães, sucos.
- O chofer está esperando para leva-la para o trabalho. – disse Germana.
- Ah... eu... que bom. – disse Lua pensando – estou super atrasada.
- Percebe-se, a senhora nem tomou o café direito.
- Por favor, chame-me apenas de Lua. – disse Lua levantando-se. – tomar café!? Não gosto de comer de manhã... – sorriu – principalmente quando estou atrasada...
- Claro que sim... vou lhe mostrar onde o Mauricio a esperará todos os dias...
- Muito obrigado... – disse Lua apressada. – não precisa me levar, apenas me diga como eu chego...
- Não, faço questão. – disse a senhora amavelmente.
Germana levou Lua e apresentou-a a Mauricio. Em poucos instantes estavam a caminho da empresa. Arthur morava um pouco afastado do centro da cidade, era um condômino afastado e de segurança máxima. Ela detestava pensar que não poderia mais pegar um ônibus e fazer o que quisesse da sua vida. Ela olhava o relógio impaciente, não era por ser agora esposa do chefe que chegaria atrasada. Nunca daria esse gosto a Arthur, trabalharia como antes.
Entrou pelo elevador particular de Arthur, sabia que se alguém dissesse a ele que estava entrando pela porta principal iria escutar um sermão dele. E não estava disposta a brigar, apesar de saber que isso seria uma rotina. A sala dele estava arrumada como sempre, passou pela secretária que a olhou com um desgosto aparente.
- Bom dia. – falou Lua formalmente.
- Bom dia Sra. Aguiar – respondeu Odete seca. – espero que tenham feito uma ótima viagem.
- Para falar a verdade foi excelente. – respondeu Lua saindo rapidamente.
Ela entrou no elevador, apertou seu andar. A luz de sua sala já estava acesa. Entrou e Mel já encontrava-se sentada em sua mesa trabalhando distraidamente.
- Posso atrapalhar? – perguntou Lua aproximando.
Mel levantou o rosto e sorriu. Abraçou a amiga forte.
- Me conte tudo Lua... – começou ela – como é Paris?
- É maravilhosa Mel...
- Com aquele homem do lado fica melhor ainda né?!
- Pois é... trouxe um monte de coisas de la... – disse Lua pegando a bolsa. – Espero que você goste.
- Você não precisava ter trazido nada Lu... tinha que ter aproveitado a cidade e não ficar lembrando de comprar coisas para mim...
- Eu não vou nem responder Mel... não mesmo... – disse Lua tirando três pacotes da bolsa. – espero que você goste. Não é muita coisa, é mais uma lembrança...
- Ai Lu... brigado...
- Licença?!
Lua e Mel viraram-se para porta e encontraram Odete parada olhando-as. Tinha uma arrogância implantada em seu rosto. Mel fechou a cara para a secretária, não gostava nem um pouco dela. Era arrogante e prepotente. Lua suspirou, certamente ela trazia algum recado de Arthur.
- O que aconteceu Odete? – perguntou Lua diretamente.
- O Sr. Aguiar pediu para eu lhe avisar que não poderá almoçar com a senhora essa tarde.
- Sem nenhum problema. Diga a ele que almoçarei fora então. – disse Lua fria. – e diga que não voltarei para casa com ele... que irei mais tarde.
- Sim senhora. – disse Odete saindo.
Lua sentou-se na cadeira da mesa de Mel. Fez uma negação de desprezo com a cabeça.
- Eu não gosto dela... – disse Mel – ela é arrogante, parece estar sempre tramando alguma coisa. Quando vocês viajaram ela se achou no direito de dar ordens. Você precisava ter visto. Chegou a me mandar calar a boca... – disse Mel colocando o bibelô que ganhara de Lua na mesa. – Ela vinha todo o momento aqui para me encher o saco...
- Eu não acredito que ela fez isso... eu vou falar com o Arthur...
- Não Lu, não quero que você fale com ele por isso. Vocês voltaram, acho que agora as coisas vão se normalizar por aqui...
- Eu vou falar com ele sim... não era o Chay que tinha que tomar conta?!
- Sim, e ele estava tomando, mas ela fazia as coisas por trás dele. Ela me disse uma coisa que supostamente ele tinha me mandado fazer. Fui falar com ele... e era mentira! Ele não tinha mandado fazer nada.
- Ele disse isso ao Arthur? – perguntou Lua.
- Eu não sei, mas disse que falaria...
- Como vocês estão?
- Juntos... – disse Mel rindo. – estamos juntos... eu estou morando com ele.
- Não acredito! – disse Lua sorrindo – tudo isso aconteceu essa semana que eu não estava?
- Claro que não... a parte de eu ir morar com ele sim, mas de estarmos juntos já faz um mês... quer dizer... oficialmente estamos juntos a uma semana...
- E você nem para me contar não é!?
- Não é assim também né Lu, nós não queríamos espalhar... e alem do que você estava em Paris lembra-se!?
- Nem vêm com isso... sou sua amiga poxa... – disse Lua olhando Mel cheirar o perfume que ela lhe tinha trazido – noticias da Sophia?
- Ela ligou e disse que semana que vem está de volta...
Capítulo : 27
Arthur estava em seu escritório trabalhando com o planejamento das joias da próxima coleção. Ele e Lua tinham visto muitas tendências em Paris, e ele planejava as trazer para a próxima coleção. Seria uma mudança arriscada, mas necessária. O telefone tocou.
- Pois não Odete.
- Ligação para o Sr. Na linha dois.
- Obrigado. – disse ele.
Ele transferiu a ligação.
- Alô?!
- Ola querido...
- Sol!? – perguntou ele ajeitando-se melhor na cadeira. – Onde você está?
- Sou eu mesmo Arthur. Onde estou não posso lhe dizer... liguei para perguntar como está o seu casamento?
- Está bem... bom dentro do planejado...
- Quem bom querido... e o bebe!?
- Que bebe?! – perguntou ele.
- Já está a caminho? – perguntou Sol um pouco nervosa.
- Não sei ainda... se depender de mim está a caminho sim... por que a pergunta?
- O seu tempo está passando... lembra-se disso?
- Claro que sim... me lembro perfeitamente. Isso me persegue o tempo inteiro, não tenho como esquecer... quando você voltará?
- Ainda não sei, mas não ira demorar... voltarei assim que puder... – disse ela – tenho que desligar agora.
- Está bem...
- Antes de desligar... procure Carla...
- Para que? – perguntou surpreso
- Procure ela assim que puder, mas mantenha isso em sigilo absoluto.
0
A linha ficou muda. Arthur colocou o telefone no gancho. Procurar Carla?! Isso não estava em seus planos, ela era sua ex-noiva, não queria desrespeitar Lua apesar de tudo. Seria arriscado encontrá-la. Ele pensou por instantes e decidiu que iria encontrá-la na semana seguinte.
Bateram em sua porta.
- Entre.
Gabriela apareceu entrando na sala. Ela o olhava de forma indiferente. Já não parecia mais aquela moça que tinha contratado para descobrir tudo da vida de Lua Blanco. Ela estava diferente, tinha um ar mais sereno e mais simples.
- O que você quer? – perguntou ele diretamente.
- Descobri duas coisas que talvez lhe sejam de seu interesse...
- Você disse que não iria trabalhar mais para mim...
- Realmente não vou, mas eu quero te dizer somente duas coisas...
- Fale logo Gabriela. – disse ele impaciente – Não tenho muito tempo!
- Eu sei... você nunca o tem, mas é importante. A Dulce Maria já foi noiva...
- Como!?
- Isso mesmo... o noivo dela morreu... como eu ainda não sei...
- Você pode descobrir para mim? – perguntou ele rapidamente.
- Acho que sim... não sei. A mãe dela não quis me dizer, mas eu faço com que ela me diga... fique tranquilo.
- Por que essa mudança repentina?
- Porque... por nada...
- Pois não Odete.
- Ligação para o Sr. Na linha dois.
- Obrigado. – disse ele.
Ele transferiu a ligação.
- Alô?!
- Ola querido...
- Sol!? – perguntou ele ajeitando-se melhor na cadeira. – Onde você está?
- Sou eu mesmo Arthur. Onde estou não posso lhe dizer... liguei para perguntar como está o seu casamento?
- Está bem... bom dentro do planejado...
- Quem bom querido... e o bebe!?
- Que bebe?! – perguntou ele.
- Já está a caminho? – perguntou Sol um pouco nervosa.
- Não sei ainda... se depender de mim está a caminho sim... por que a pergunta?
- O seu tempo está passando... lembra-se disso?
- Claro que sim... me lembro perfeitamente. Isso me persegue o tempo inteiro, não tenho como esquecer... quando você voltará?
- Ainda não sei, mas não ira demorar... voltarei assim que puder... – disse ela – tenho que desligar agora.
- Está bem...
- Antes de desligar... procure Carla...
- Para que? – perguntou surpreso
- Procure ela assim que puder, mas mantenha isso em sigilo absoluto.
0
A linha ficou muda. Arthur colocou o telefone no gancho. Procurar Carla?! Isso não estava em seus planos, ela era sua ex-noiva, não queria desrespeitar Lua apesar de tudo. Seria arriscado encontrá-la. Ele pensou por instantes e decidiu que iria encontrá-la na semana seguinte.
Bateram em sua porta.
- Entre.
Gabriela apareceu entrando na sala. Ela o olhava de forma indiferente. Já não parecia mais aquela moça que tinha contratado para descobrir tudo da vida de Lua Blanco. Ela estava diferente, tinha um ar mais sereno e mais simples.
- O que você quer? – perguntou ele diretamente.
- Descobri duas coisas que talvez lhe sejam de seu interesse...
- Você disse que não iria trabalhar mais para mim...
- Realmente não vou, mas eu quero te dizer somente duas coisas...
- Fale logo Gabriela. – disse ele impaciente – Não tenho muito tempo!
- Eu sei... você nunca o tem, mas é importante. A Dulce Maria já foi noiva...
- Como!?
- Isso mesmo... o noivo dela morreu... como eu ainda não sei...
- Você pode descobrir para mim? – perguntou ele rapidamente.
- Acho que sim... não sei. A mãe dela não quis me dizer, mas eu faço com que ela me diga... fique tranquilo.
- Por que essa mudança repentina?
- Porque... por nada...
_______________________________________________________________________________________
Lua estava a porta da casa de sua mãe. Bateu na porta uma única vez e escutou o barulho dela se destrancando.
- Lua! – disse Claudia sorrindo
- Que saudades mãe... – disse Lua abaixando-se e abraçando a mãe.
- Quando você chegou? – perguntou Claudia dando – entra filha... sente que você vai me contar tudo...
- Claro que vou mamãe... – disse Lua entrando.
Tudo estava igual, mas parecia que tinha saído daquela casa havia anos. Sentia falta daquilo. De ter sua mãe por perto principalmente. Foram para sala, Lua jogou-se no sofá.
- Como é Paris filha? – perguntou Claudia animada.
- É maravilhosa mamãe... do jeito que eu sonhava... é encantadora!
- E como está o Arthur?
- Está bem, trabalhando. – disse Lua sorrindo forçadamente. – ele disse que viria falar com a senhora esses dias...
- Espero que venha mesmo... mas me conte tudo... vocês ficaram onde?
- Na casa dele...
- Como assim na casa dele? – perguntou Claudia assustada – Não ficaram em um hotel?
- Não mãe... ficamos na casa dele, que é muito melhor do que qualquer hotel... pode acreditar! É um palacete maravilhoso, com cavalos, plantações...
- Você está falando sério filha?
- Claro que sim mãe... fica um pouco afastado de Paris. É um dos lugares mais lindos que eu já vi na minha vida
- Mas e o casamento, como anda?
- Está ótimo – respondeu ela de modo automático – ele é maravilhoso.
- Que bom que você o ama Lua... – disse Claudia contente – essa semana vieram pegar as suas roupas para levar para casa dele...
- Ah foi é!? – perguntou ela surpresa.
- Foi filha. Levaram todas as suas roupas... onde vocês estão morando?
- Não muito longe... essa semana a sra. quer ir conhecer?
- Claro que sim... Mariana vai adorar sair um pouco mais do que alem desses quarteirões que rodeiam a casa... – Claudia sorriu.
- Ela ainda está morando aqui? – perguntou Lua desconfiada.
- Está filha – confirmou – Mariana está me fazendo muita companhia... está trabalhando...
- Com o que? – perguntou Lua imediatamente.
- Estamos fazendo bombons, pão-de-mel... essas coisas e ela está vendendo...
Lua ficou olhando atentamente para cada detalhe da casa. Nada havia mudado, apenas tinham novas fotos na estante. As do seu casamento. Seu conto de fadas de mentira. Agora percebeu muitas embalagens e pequenas caixinhas.
- Está dando dinheiro os bombons mãe?
- Dá para ajudar Lua... a pensão que ficou do seu pai não é muito grande e com a venda dos bombons entra mais dinheiro...
- Que bom mãe... se precisar de ajuda...
- Não Lua, de maneira alguma filha! – disse Claudia – Você está trabalhando muito já... além do que esta casada.
- E o que tem isso haver mamãe?
- Oras Lua... você tem que se preocupar com o seu casamento... deixa que os bombons eu me viro sim!?
- Está bem... se a senhora quer assim. – disse Lua sorrindo – acho que vou levar uns desse para o escritório... assim eu ajudarei a vender...
Lua ficou ali arrumando alguns bombons e pães de mel para levar para o escritório. Chegou na empresa em cima da hora. Correu até seu escritório. Estava vazio. Mel não se encontrava na mesa, estava tudo escuro. Acendeu as luzes, sentou-se em sua mesa. Sophia fazia falta ali.
- Pensando em que Lua? – perguntou Mel aproximando-se – o que é isso aqui?
- São bombons e pão de mel que minha mãe está fazendo. To vendendo... você quer?
- Quero...
Mel pegou alguns bombons e pães de mel.
- Algum novo projeto? – perguntou Lua.
- Nenhum... – disse Mel – Antes que eu me esqueça... o Arthur está te procurando... já ligou para cá umas quatro vezes.
- Ah... vou ligar para ele.
- Ele quer que você vá na sala dele.
- Agora?!
- Parece que sim... eu não sei. Ele disse para eu te avisar que assim que você chegasse era para você subir na sala dele.
Lua levantou-se e dirigiu-se a sala de Arthur. O pior não era ter que vê-lo e sim ver a secretária. Parecia que ela faria de tudo que para que seu casamento acabasse antes do tempo previsto. Pela primeira vez pensou na hipótese de que ela fosse apaixonada por ele. Passou por ela sem a cumprimentar.
Não havia ninguém na sala. Olhou por cima da mesa de Arthur e encontrou um bilhete.
“Lua,
Tive um compromisso... terei que sair.
Não sei a hora que irei voltar, por isso não me espere para ir embora. “
Lua riu, não iria espera-lo de maneira alguma. Aquilo certamente tinha sido escrito apenas para irritá-la. Pelo pouco que já conhecia de Arthur, essa era uma atitude própria dele.
’’Espero que não tenho esquecido que tem uma reunião está tarde.
Terá que ir apenas você e Mel,
Provavelmente não conseguirei chegar a tempo.
Mas te encontrarei em casa para o jantar.
Não durma antes de eu chegar.
Tenho noticias para você.
Arthur.’’
- Lua! – disse Claudia sorrindo
- Que saudades mãe... – disse Lua abaixando-se e abraçando a mãe.
- Quando você chegou? – perguntou Claudia dando – entra filha... sente que você vai me contar tudo...
- Claro que vou mamãe... – disse Lua entrando.
Tudo estava igual, mas parecia que tinha saído daquela casa havia anos. Sentia falta daquilo. De ter sua mãe por perto principalmente. Foram para sala, Lua jogou-se no sofá.
- Como é Paris filha? – perguntou Claudia animada.
- É maravilhosa mamãe... do jeito que eu sonhava... é encantadora!
- E como está o Arthur?
- Está bem, trabalhando. – disse Lua sorrindo forçadamente. – ele disse que viria falar com a senhora esses dias...
- Espero que venha mesmo... mas me conte tudo... vocês ficaram onde?
- Na casa dele...
- Como assim na casa dele? – perguntou Claudia assustada – Não ficaram em um hotel?
- Não mãe... ficamos na casa dele, que é muito melhor do que qualquer hotel... pode acreditar! É um palacete maravilhoso, com cavalos, plantações...
- Você está falando sério filha?
- Claro que sim mãe... fica um pouco afastado de Paris. É um dos lugares mais lindos que eu já vi na minha vida
- Mas e o casamento, como anda?
- Está ótimo – respondeu ela de modo automático – ele é maravilhoso.
- Que bom que você o ama Lua... – disse Claudia contente – essa semana vieram pegar as suas roupas para levar para casa dele...
- Ah foi é!? – perguntou ela surpresa.
- Foi filha. Levaram todas as suas roupas... onde vocês estão morando?
- Não muito longe... essa semana a sra. quer ir conhecer?
- Claro que sim... Mariana vai adorar sair um pouco mais do que alem desses quarteirões que rodeiam a casa... – Claudia sorriu.
- Ela ainda está morando aqui? – perguntou Lua desconfiada.
- Está filha – confirmou – Mariana está me fazendo muita companhia... está trabalhando...
- Com o que? – perguntou Lua imediatamente.
- Estamos fazendo bombons, pão-de-mel... essas coisas e ela está vendendo...
Lua ficou olhando atentamente para cada detalhe da casa. Nada havia mudado, apenas tinham novas fotos na estante. As do seu casamento. Seu conto de fadas de mentira. Agora percebeu muitas embalagens e pequenas caixinhas.
- Está dando dinheiro os bombons mãe?
- Dá para ajudar Lua... a pensão que ficou do seu pai não é muito grande e com a venda dos bombons entra mais dinheiro...
- Que bom mãe... se precisar de ajuda...
- Não Lua, de maneira alguma filha! – disse Claudia – Você está trabalhando muito já... além do que esta casada.
- E o que tem isso haver mamãe?
- Oras Lua... você tem que se preocupar com o seu casamento... deixa que os bombons eu me viro sim!?
- Está bem... se a senhora quer assim. – disse Lua sorrindo – acho que vou levar uns desse para o escritório... assim eu ajudarei a vender...
Lua ficou ali arrumando alguns bombons e pães de mel para levar para o escritório. Chegou na empresa em cima da hora. Correu até seu escritório. Estava vazio. Mel não se encontrava na mesa, estava tudo escuro. Acendeu as luzes, sentou-se em sua mesa. Sophia fazia falta ali.
- Pensando em que Lua? – perguntou Mel aproximando-se – o que é isso aqui?
- São bombons e pão de mel que minha mãe está fazendo. To vendendo... você quer?
- Quero...
Mel pegou alguns bombons e pães de mel.
- Algum novo projeto? – perguntou Lua.
- Nenhum... – disse Mel – Antes que eu me esqueça... o Arthur está te procurando... já ligou para cá umas quatro vezes.
- Ah... vou ligar para ele.
- Ele quer que você vá na sala dele.
- Agora?!
- Parece que sim... eu não sei. Ele disse para eu te avisar que assim que você chegasse era para você subir na sala dele.
Lua levantou-se e dirigiu-se a sala de Arthur. O pior não era ter que vê-lo e sim ver a secretária. Parecia que ela faria de tudo que para que seu casamento acabasse antes do tempo previsto. Pela primeira vez pensou na hipótese de que ela fosse apaixonada por ele. Passou por ela sem a cumprimentar.
Não havia ninguém na sala. Olhou por cima da mesa de Arthur e encontrou um bilhete.
“Lua,
Tive um compromisso... terei que sair.
Não sei a hora que irei voltar, por isso não me espere para ir embora. “
Lua riu, não iria espera-lo de maneira alguma. Aquilo certamente tinha sido escrito apenas para irritá-la. Pelo pouco que já conhecia de Arthur, essa era uma atitude própria dele.
’’Espero que não tenho esquecido que tem uma reunião está tarde.
Terá que ir apenas você e Mel,
Provavelmente não conseguirei chegar a tempo.
Mas te encontrarei em casa para o jantar.
Não durma antes de eu chegar.
Tenho noticias para você.
Arthur.’’
Lua chegou em casa cansada. Tinha os pés doloridos por ter passado o restante da tarde em cima do salto expondo suas criações que havia feito até antes de sua partida para a lua de mel. Arthur não havia ido a reunião.
- Lua... – falou Germana vindo em sua direção – está tudo bem?
- Estou sim Germana... estou bem. Um pouco cansada... cadê o Arthur?
- Ele ainda não chegou... já quer jantar?
- Vou esperar o Arthur... ele ligou?
- Não Lua.
- Vou para o quarto tomar um banho... se ele chegar avise-o que estou no banheiro.
- Está bem... eu o avisarei. – disse Germana.
Lua subiu as escadas lentamente. Seus pés latejavam. Tirou as sandálias e as colocou no closet. Pegou uma roupa confortável e entrou no banheiro. Queria tomar um banho longo, dormir ali se fosse possível. Sentiu-se tonta, cambaleou.
Capítulo 28 e Capítulo : 29
Arthur entrou em casa e Germana já o esperava na porta.
- Como sempre sabe quando eu estou chegando? – perguntou ele sorrindo.
- Conheço o barulho do seu carro e as câmeras de televisão ajudam. – disse Germana sorrindo.
- O barulho do meu carro!? Estamos no 12º andar... – disse ele sorrindo. – Mas tudo bem... tenho que dar um desconto... afinal me criou desde muleque...
- Isso mesmo meu menino... – disse ela pegando a maleta da mão dele.
- Lua já chegou Germana?
- Já... ela disse que iria tomar banho e para que quando você chegasse fosse lá avisar. – disse ela.
- Estou subindo então... daqui a pouco iremos descer para jantar.
- Mandarei colocar a mesa então. – disse Germana indo em direção ao escritório de Arthur.
Arthur subiu as escadas rapidamente. Abriu a porta do quarto e encontrou Lua caída no chão. Em um primeiro momento não soube como reagir. Em seguida correu até ela e a pegou no colo, depositou na cama.
- Germana! – gritou ele enquanto tentava reanimar Lua. – Traga álcool para mim! Rápido!!!
Arthur estava começando a ficar desesperado. Ela respirava normalmente, mas não acordava. Germana apareceu rapidamente com um vidro de álcool e um pano em mãos.
- O que aconteceu? – perguntou ela aproximando-se rapidamente.
- Eu não sei... – disse ele desesperado, molhando o pano no álcool. – Cheguei no quarto e encontrei ela desmaiada.
- Calma menino Arthur... deixe que eu faço isso... – disse ela pegando o pano da mão dele.
Arthur levantou-se dando espaço para Germana. A senhora sentou-se ao lado de Lua e aproximou o pano do nariz dela. Arthur olhava aflito. Lua estava pálida, tinha olheiras. Parecia cansada. Percebeu que ela começou a mexer-se. Germana levantou-se e Arthur sentou-se ao lado dela no mesmo instante que ela abriu os olhos.
- O que aconteceu Lua? – perguntou ele aflito.
- Eu não sei... – disse ela num murmúrio.
- Dói alguma coisa querida? – perguntou Germana.
- A minha cabeça dói um pouco... – disse Lua passando as mãos pela cabeça. – o que aconteceu?
- Eu te encontrei desmaiada – disse Arthur colocando a mão sobre a testa dela. – você comeu hoje?
- Não... – disse Lua ajeitando-se na cama. – eu já estou bem... só preciso de um banho.
Arthur a mirava preocupado. Nunca tinha sentido tanta preocupação por alguém como tinha sentido naqueles instantes. Ver Lua desmaiada o deixará em pânico. Agora ela estava a sua frente com um sorriso débil no rosto, a cor aos poucos voltava-lhe a face.
- Você está bem mesmo? – perguntou ele.
- Estou... – disse ela sorrindo. – minha pressão deve ter baixado...
- Deve ter sido isso... – disse Germana – você acabou de dizer que não almoçou...
- Não tive tempo. – disse Lua. – Hoje o dia foi corrido. Vou tomar um banho e nós vamos jantar...
- Germana... você pode pedir para que tragam a comida para gente aqui no quarto? – perguntou Arthur.
- Claro que sim menino... estará aqui daqui a pouco.
- Não precisa – disse Lua – a gente vai comer la embaixo.
- Você trás para a gente Germana por favor. Vamos comer aqui no quarto. – disse Arthur lançando um olhar para Lua.
Germana saiu do quarto deixando-os sozinho. Lua estava irritada, detestava quando ele tentava mandar em sua vida, principalmente quando lhe dizia o que fazer, mesmo que não diretamente.
- Por que você fez isso? Eu não quero comer aqui no quarto. – disse ela.
- Mas vai... – Arthur a olhou indiferente. – Iremos comer aqui no quarto. Você não está bem para ficar andando por ai...
- Quem tem que dizer se estou bem ou não sou eu. – disse ríspida – e lhe garanto que estou muito bem...
- Não me interessa o que você vai falar Lua... iremos comer aqui e ponto final. Por que você não almoçou hoje?! Achei que iria na casa da sua mãe.
- Eu fui na casa dela, mas não para almoçar. Voltei para a empresa logo... tinha coisas a fazer. E não deu tempo de almoçar, tive de ir na reunião... lembra-se?! Alem do que eu não te devo explicações.
- Claro que você me deve explicações.
- Em que parte do contrato está isso que eu não me lembro!? – perguntou ela levantando apenas uma das sobrancelhas – não vou perder meu tempo discutindo com você Arthur. Estou indo tomar o meu banho.
Ela levantou-se. Desequilibrou-se momentaneamente. Ele a segurou. Lua afastou dele, tirando as mãos dele que a seguravam.
- Ainda bem que não quer perder seu tempo... vai tomar um banho para ver se o seu humor melhora.
Ela não resistiu e mostrou-lhe o dedo do meio.
- Mas quem diria que Lua Blanco sabe esse tipo de gestos?! – riu ele.
Lua nada respondeu, entrou no banheiro e bateu a porta. Arthur riu. Escutou a banheira encher-se. Entrou no banheiro, o vapor tomava conta do todo o recinto. Ela parecia totalmente perdida em seus próprios pensamentos que nem percebeu que havia entrado no banheiro. Ele entrou na banheira a assustando.
- O que você está fazendo aqui Arthur? – perguntou ela encolhendo-se para o outro canto da banheira.
- O que mesmo que você. – disse ele em tom brincalhão – tomando banho.
- Não podia ter esperado eu sair?
- Não... não podia perder a melhor parte do dia.
- Melhor parte do dia?! – perguntou confusa.
- Sim... aquela em que eu vejo você nua – ele sorriu maroto – e lhe pego contra a sua vontade e lhe amo.
Lua não conseguiu processar direito as palavras, pois já encontrava-se beijando Arthur. Tentou o afastar, mas não conseguiu. Seu sistema nervoso gritava pela posse. Lua não teve outra alternativa a não ser ceder. Beijavam-se com volúpia. Lua ousou a toca-lo pela primeira vez desde que haviam chego da lua de mel. Sentiu-o tremer abaixo dela, tinha tanto controle da situação quanto ele. Ela tocou-o mais ousadamente, e ele gemeu baixo. Estavam brincando apenas, agora o jogo havia se invertido. Arthur provocava Lua. Ele a beijava e fazia caricias ousadas até que percebia que logo Lua iria perder o controle e parava. Ela o olhou profundamente. Arthur sorriu e a encostou no lado oposto da banheira.
- Você... esta me torturando. – disse ela com a voz entrecortada. – Por que não acaba logo com isso?
- Por que... – disse ele brincando com um dos seios dela – por que não teria graça...
Ele a penetrou sem que ela esperasse. Gemidos saíram da boca de ambos. As mãos de Lua arranhavam os músculos firmes das costas de Arthur e ele beijava o pescoço dela com precisão e desejo, fazendo com que tremores orgásticos passassem pelo corpo dela inteirinho. Ele extasiava-se ao ver Lua daquela maneira. Estava mais linda do que nunca. Ela era ingênua, mas sabia o completar como nenhuma mulher havia conseguido até aquele momento. Apertou-a mais contra o seu corpo, ficando longos segundos daquele jeito. Os corpos juntaram-se de tal modo que pareciam estar colados. Foram afrouxando aos poucos. Ele saiu de dentro dela e ajeitou-se ao lado.
- É melhor sairmos... – disse Lua levantando-se.
- Por que? – perguntou ele preguiçosamente.
- Por que certamente a comida já chegou. – disse ela tentando se desvencilhar dele.
- Achava que você iria topar um segundo round. – disse ele a olhando.
- Que bom que você apenas achou.
Arthur tinha uma visão completa do corpo de Lua de costas. Ela era realmente perfeita. Seu pele levemente bronzeada o estava deixando louco novamente. Ela era sensual de um modo natural, não provocava para o ser. Ele sorriu ao poder ficar olhando por longos minutos as curvas de Lua.
- Não devia ter colocado o roupão... – disse ele.
- Do que você está falando? – perguntou ela.
- Estava lhe admirando... apenas isso.. – ele levantou-se e viu Lua virar-se no mesmo instante. – O que aconteceu?
- Nada... – disse ela.
- Você esta vermelha novamente... ainda não acostumou-se a me ver assim? – perguntou ele ficando na frente dela.
- Me da licença Arthur.
- Não te dou até você me olhar nos olhos. – disse ele parado em frente a porta – Achei que você tinha se acostumado.
Lua o olhou no olhos. Teve vontade de beija-lo. Seus olhos a traíram e pela primeira vez pode contemplar o corpo de Arthur por inteiro, mais um vez entre tantas outras que já havia feito.
- Agora que você já me viu mais uma vez... – disse ele sorrindo – eu lhe dou licença.
- Você é... – Lua descobriu que não tinha palavras – me deixa em paz com isso Arthur. eu... é melhor eu ficar quieta. Não quero dizer o que estou pensando.
- Claro que não... – riu – imagino o que pode estar passando por essa sua cabeçinha...
Lua pegou o pijama que estava em baixo do seu travesseiro e colocou-o. Arthur saiu apenas de samba-canção. Já havia acostumado com isso. Ele dormia somente assim, quando não dormia sem roupa nenhuma, mas isso era uma coisa que ela o tinha pedido para parar de fazer e ele a respeitara. Lua viu que em cima da mesa estava a comida deles.
- Eu estou com fome Arthur. Dá para você parar de se embelezar e vir comer por favor. – disse ela sentando-se.
- Sim senhora... – disse ele indo para mesa. – não entendo você...
- E quem lhe pediu para tentar?
- Eu não quero discutir com você...
- Oras... – disse ela colocando comida no prato – então não discuta... afinal o que você tinha para me falar?
- Está curiosa? – perguntou ele a provocando.
- Se não quiser falar... não fale.
- Calma leoa... meu Deus... – disse rindo. – mas voltando ao assunto... eu fui falar com o médico.
- Eai? – perguntou interessada. – O que ele disse Arthur? Minha mãe poderá voltar a andar novamente?
- Marquei uma consulta para semana que vem. – disse ele servindo-se – para começar a fazer os exames. Só depois deles saberemos com certeza se ela voltara a andar ou não.
- Espero que eu não tenha feito tudo isso em vão... – disse ela parecendo de repente cansada.
- Você verá... não terá sido em vão. – disse ele carinhosamente.
Lua o mirou. Ele tinha um sorriso doce nos lábios. Parecia confiante no que falava, lhe transmitia uma confiança enorme. Ela respirou profundamente, aquele era o sorriso que seu pai l dava quando lhe queria passar confiança.
- Obrigado Arthur... – disse ela sorrindo. – obrigado por estar fazendo isso... sei que foi o combinado, mas mesmo assim. Obrigado.
- De nada Lua... espero que eu possa fazer muito mais do que isso pela sua mãe. – disse ele sorrindo. – as vezes o dinheiro precisa achar algo mais útil do que gastar com coisas fúteis.
Aquele era o Arthur que Lua conhecerá em Paris. E agora estava perante a ela novamente. Sorrindo carinhosamente e lhe passando confiança.
- É melhor você ir dormir Lua... – disse ele. – Se não estiver bem, não precisa trabalhar amanhã.
- Isso não existe Arthur... não é porque estou casada com você que não irei trabalhar apenas por não ter me sentindo bem hoje. Amanha é um dia normal e eu sou uma funcionária como outra qualquer.
- Está bem... você ira amanha comigo ou sairá mais cedo? – perguntou ele ajeitando a cama. – Amanha eu irei mais cedo... se quiser poderá ir comigo. – ele deitou-se.
- Pode ser... você pode me acordar? – perguntou ela. – eu detesto acordar com despertador.
- Sem nenhum problema.
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- Como sempre sabe quando eu estou chegando? – perguntou ele sorrindo.
- Conheço o barulho do seu carro e as câmeras de televisão ajudam. – disse Germana sorrindo.
- O barulho do meu carro!? Estamos no 12º andar... – disse ele sorrindo. – Mas tudo bem... tenho que dar um desconto... afinal me criou desde muleque...
- Isso mesmo meu menino... – disse ela pegando a maleta da mão dele.
- Lua já chegou Germana?
- Já... ela disse que iria tomar banho e para que quando você chegasse fosse lá avisar. – disse ela.
- Estou subindo então... daqui a pouco iremos descer para jantar.
- Mandarei colocar a mesa então. – disse Germana indo em direção ao escritório de Arthur.
Arthur subiu as escadas rapidamente. Abriu a porta do quarto e encontrou Lua caída no chão. Em um primeiro momento não soube como reagir. Em seguida correu até ela e a pegou no colo, depositou na cama.
- Germana! – gritou ele enquanto tentava reanimar Lua. – Traga álcool para mim! Rápido!!!
Arthur estava começando a ficar desesperado. Ela respirava normalmente, mas não acordava. Germana apareceu rapidamente com um vidro de álcool e um pano em mãos.
- O que aconteceu? – perguntou ela aproximando-se rapidamente.
- Eu não sei... – disse ele desesperado, molhando o pano no álcool. – Cheguei no quarto e encontrei ela desmaiada.
- Calma menino Arthur... deixe que eu faço isso... – disse ela pegando o pano da mão dele.
Arthur levantou-se dando espaço para Germana. A senhora sentou-se ao lado de Lua e aproximou o pano do nariz dela. Arthur olhava aflito. Lua estava pálida, tinha olheiras. Parecia cansada. Percebeu que ela começou a mexer-se. Germana levantou-se e Arthur sentou-se ao lado dela no mesmo instante que ela abriu os olhos.
- O que aconteceu Lua? – perguntou ele aflito.
- Eu não sei... – disse ela num murmúrio.
- Dói alguma coisa querida? – perguntou Germana.
- A minha cabeça dói um pouco... – disse Lua passando as mãos pela cabeça. – o que aconteceu?
- Eu te encontrei desmaiada – disse Arthur colocando a mão sobre a testa dela. – você comeu hoje?
- Não... – disse Lua ajeitando-se na cama. – eu já estou bem... só preciso de um banho.
Arthur a mirava preocupado. Nunca tinha sentido tanta preocupação por alguém como tinha sentido naqueles instantes. Ver Lua desmaiada o deixará em pânico. Agora ela estava a sua frente com um sorriso débil no rosto, a cor aos poucos voltava-lhe a face.
- Você está bem mesmo? – perguntou ele.
- Estou... – disse ela sorrindo. – minha pressão deve ter baixado...
- Deve ter sido isso... – disse Germana – você acabou de dizer que não almoçou...
- Não tive tempo. – disse Lua. – Hoje o dia foi corrido. Vou tomar um banho e nós vamos jantar...
- Germana... você pode pedir para que tragam a comida para gente aqui no quarto? – perguntou Arthur.
- Claro que sim menino... estará aqui daqui a pouco.
- Não precisa – disse Lua – a gente vai comer la embaixo.
- Você trás para a gente Germana por favor. Vamos comer aqui no quarto. – disse Arthur lançando um olhar para Lua.
Germana saiu do quarto deixando-os sozinho. Lua estava irritada, detestava quando ele tentava mandar em sua vida, principalmente quando lhe dizia o que fazer, mesmo que não diretamente.
- Por que você fez isso? Eu não quero comer aqui no quarto. – disse ela.
- Mas vai... – Arthur a olhou indiferente. – Iremos comer aqui no quarto. Você não está bem para ficar andando por ai...
- Quem tem que dizer se estou bem ou não sou eu. – disse ríspida – e lhe garanto que estou muito bem...
- Não me interessa o que você vai falar Lua... iremos comer aqui e ponto final. Por que você não almoçou hoje?! Achei que iria na casa da sua mãe.
- Eu fui na casa dela, mas não para almoçar. Voltei para a empresa logo... tinha coisas a fazer. E não deu tempo de almoçar, tive de ir na reunião... lembra-se?! Alem do que eu não te devo explicações.
- Claro que você me deve explicações.
- Em que parte do contrato está isso que eu não me lembro!? – perguntou ela levantando apenas uma das sobrancelhas – não vou perder meu tempo discutindo com você Arthur. Estou indo tomar o meu banho.
Ela levantou-se. Desequilibrou-se momentaneamente. Ele a segurou. Lua afastou dele, tirando as mãos dele que a seguravam.
- Ainda bem que não quer perder seu tempo... vai tomar um banho para ver se o seu humor melhora.
Ela não resistiu e mostrou-lhe o dedo do meio.
- Mas quem diria que Lua Blanco sabe esse tipo de gestos?! – riu ele.
Lua nada respondeu, entrou no banheiro e bateu a porta. Arthur riu. Escutou a banheira encher-se. Entrou no banheiro, o vapor tomava conta do todo o recinto. Ela parecia totalmente perdida em seus próprios pensamentos que nem percebeu que havia entrado no banheiro. Ele entrou na banheira a assustando.
- O que você está fazendo aqui Arthur? – perguntou ela encolhendo-se para o outro canto da banheira.
- O que mesmo que você. – disse ele em tom brincalhão – tomando banho.
- Não podia ter esperado eu sair?
- Não... não podia perder a melhor parte do dia.
- Melhor parte do dia?! – perguntou confusa.
- Sim... aquela em que eu vejo você nua – ele sorriu maroto – e lhe pego contra a sua vontade e lhe amo.
Lua não conseguiu processar direito as palavras, pois já encontrava-se beijando Arthur. Tentou o afastar, mas não conseguiu. Seu sistema nervoso gritava pela posse. Lua não teve outra alternativa a não ser ceder. Beijavam-se com volúpia. Lua ousou a toca-lo pela primeira vez desde que haviam chego da lua de mel. Sentiu-o tremer abaixo dela, tinha tanto controle da situação quanto ele. Ela tocou-o mais ousadamente, e ele gemeu baixo. Estavam brincando apenas, agora o jogo havia se invertido. Arthur provocava Lua. Ele a beijava e fazia caricias ousadas até que percebia que logo Lua iria perder o controle e parava. Ela o olhou profundamente. Arthur sorriu e a encostou no lado oposto da banheira.
- Você... esta me torturando. – disse ela com a voz entrecortada. – Por que não acaba logo com isso?
- Por que... – disse ele brincando com um dos seios dela – por que não teria graça...
Ele a penetrou sem que ela esperasse. Gemidos saíram da boca de ambos. As mãos de Lua arranhavam os músculos firmes das costas de Arthur e ele beijava o pescoço dela com precisão e desejo, fazendo com que tremores orgásticos passassem pelo corpo dela inteirinho. Ele extasiava-se ao ver Lua daquela maneira. Estava mais linda do que nunca. Ela era ingênua, mas sabia o completar como nenhuma mulher havia conseguido até aquele momento. Apertou-a mais contra o seu corpo, ficando longos segundos daquele jeito. Os corpos juntaram-se de tal modo que pareciam estar colados. Foram afrouxando aos poucos. Ele saiu de dentro dela e ajeitou-se ao lado.
- É melhor sairmos... – disse Lua levantando-se.
- Por que? – perguntou ele preguiçosamente.
- Por que certamente a comida já chegou. – disse ela tentando se desvencilhar dele.
- Achava que você iria topar um segundo round. – disse ele a olhando.
- Que bom que você apenas achou.
Arthur tinha uma visão completa do corpo de Lua de costas. Ela era realmente perfeita. Seu pele levemente bronzeada o estava deixando louco novamente. Ela era sensual de um modo natural, não provocava para o ser. Ele sorriu ao poder ficar olhando por longos minutos as curvas de Lua.
- Não devia ter colocado o roupão... – disse ele.
- Do que você está falando? – perguntou ela.
- Estava lhe admirando... apenas isso.. – ele levantou-se e viu Lua virar-se no mesmo instante. – O que aconteceu?
- Nada... – disse ela.
- Você esta vermelha novamente... ainda não acostumou-se a me ver assim? – perguntou ele ficando na frente dela.
- Me da licença Arthur.
- Não te dou até você me olhar nos olhos. – disse ele parado em frente a porta – Achei que você tinha se acostumado.
Lua o olhou no olhos. Teve vontade de beija-lo. Seus olhos a traíram e pela primeira vez pode contemplar o corpo de Arthur por inteiro, mais um vez entre tantas outras que já havia feito.
- Agora que você já me viu mais uma vez... – disse ele sorrindo – eu lhe dou licença.
- Você é... – Lua descobriu que não tinha palavras – me deixa em paz com isso Arthur. eu... é melhor eu ficar quieta. Não quero dizer o que estou pensando.
- Claro que não... – riu – imagino o que pode estar passando por essa sua cabeçinha...
Lua pegou o pijama que estava em baixo do seu travesseiro e colocou-o. Arthur saiu apenas de samba-canção. Já havia acostumado com isso. Ele dormia somente assim, quando não dormia sem roupa nenhuma, mas isso era uma coisa que ela o tinha pedido para parar de fazer e ele a respeitara. Lua viu que em cima da mesa estava a comida deles.
- Eu estou com fome Arthur. Dá para você parar de se embelezar e vir comer por favor. – disse ela sentando-se.
- Sim senhora... – disse ele indo para mesa. – não entendo você...
- E quem lhe pediu para tentar?
- Eu não quero discutir com você...
- Oras... – disse ela colocando comida no prato – então não discuta... afinal o que você tinha para me falar?
- Está curiosa? – perguntou ele a provocando.
- Se não quiser falar... não fale.
- Calma leoa... meu Deus... – disse rindo. – mas voltando ao assunto... eu fui falar com o médico.
- Eai? – perguntou interessada. – O que ele disse Arthur? Minha mãe poderá voltar a andar novamente?
- Marquei uma consulta para semana que vem. – disse ele servindo-se – para começar a fazer os exames. Só depois deles saberemos com certeza se ela voltara a andar ou não.
- Espero que eu não tenha feito tudo isso em vão... – disse ela parecendo de repente cansada.
- Você verá... não terá sido em vão. – disse ele carinhosamente.
Lua o mirou. Ele tinha um sorriso doce nos lábios. Parecia confiante no que falava, lhe transmitia uma confiança enorme. Ela respirou profundamente, aquele era o sorriso que seu pai l dava quando lhe queria passar confiança.
- Obrigado Arthur... – disse ela sorrindo. – obrigado por estar fazendo isso... sei que foi o combinado, mas mesmo assim. Obrigado.
- De nada Lua... espero que eu possa fazer muito mais do que isso pela sua mãe. – disse ele sorrindo. – as vezes o dinheiro precisa achar algo mais útil do que gastar com coisas fúteis.
Aquele era o Arthur que Lua conhecerá em Paris. E agora estava perante a ela novamente. Sorrindo carinhosamente e lhe passando confiança.
- É melhor você ir dormir Lua... – disse ele. – Se não estiver bem, não precisa trabalhar amanhã.
- Isso não existe Arthur... não é porque estou casada com você que não irei trabalhar apenas por não ter me sentindo bem hoje. Amanha é um dia normal e eu sou uma funcionária como outra qualquer.
- Está bem... você ira amanha comigo ou sairá mais cedo? – perguntou ele ajeitando a cama. – Amanha eu irei mais cedo... se quiser poderá ir comigo. – ele deitou-se.
- Pode ser... você pode me acordar? – perguntou ela. – eu detesto acordar com despertador.
- Sem nenhum problema.
_____________________________________________________________________________________
Os dias passaram-se demoradamente.(não liguem estou perdida no tempo.) Lua andava estranha, não conseguia comer direito e passava mal frequentemente.
- Posso entrar Lua? – perguntou Germana colocando o rosto para dentro da porta.
- Claro que sim... – disse Lua sentando-se na cama.
- Você esta melhor? O Arthur disse que você não passou muito bem a noite. – disse a senhora sentando-se na cama,
- Estou melhor sim... eu não sei o que está acontecendo...
- Não mesmo?! – perguntou a senhora de forma bondosa.
- Não... – disse Lua respirando fundo – eu não entendo.
- Como não Lua?! Você está grávida querida.
Lua ficou em choque. Esse era o propósito do casamento, mas não tinha parado ainda para pensar quando poderia acontecer. No fundo, no fundo não acreditava que isso iria acontecer tão cedo. Ficou ali processando a ideia de que dali a poucos meses teria o filho ou filha que Arthur tanto esperava. Ela sorriu alegre. Achava que seria uma noticia ruim a alguns meses a trás, mas naquele momento sentia-se a mulher mais feliz do mundo em saber que esperava um filho. Não interessava de quem era naquele instante, apenas que o seu filho estava em seu ventre.
- Você não sabia Lua?! – perguntou Germana incrédula.
- Eu ainda não tinha parado para pensar nisso... – disse ela sorrindo – o Arthur já sabe!?
- Eu não sei... ele é um pouco desligado para essas coisas se você quer saber querida... – disse Germana sorrindo – mas acredito que ele pelo menos desconfie...
- Germana... é o meu bebe! – disse Lua rindo.
- É sim Lua. Seu e do Arthur.
Lua ficou séria.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não Germana... não aconteceu nada. – disse ela passando a mão na barriga. – estou pensando como contarei isso a Arthur.
- Não fique pensando nisso por hora Lua. Deixe que saia naturalmente. Você saberá a hora de contar... – disse ela sorrindo – eu vou descer... você quer alguma coisa?
- Não Germana... vou me trocar. Tenho que esperar o Arthur para levarmos a minha mãe para fazer os exames...
- É hoje!?
- Sim... – disse Lua ansiosa – vou tomar uma ducha e me trocar...
Germana saiu do quarto deixando Lua com os próprios pensamentos. Ela levantou-se da cama rindo. Como ainda não tinha pensado nisso. Estava tão preocupada em xingar Arthur que nem perceberá os sintomas que se desenrolavam à sua frente. Pegou uma roupa fresca, entrou no banheiro. Prendeu os cabelos em um coque alto para que não os molhasse, abriu o chuveiro deixando a água morna. Ficou ali tempo o suficiente para que seus dedos ficassem enrugados. Colocou a calcinha e o sutiã, pôs um roupão por cima. Parou em frente ao espelho que havia pendurado em uma das paredes. Deixou que o roupão caísse no chão e ficou se olhando no espelho. Não havia nenhuma mudança realmente brusca em seu corpo. Sua barriga estava um pouco mais redondinha que o normal, seu quadril havia aumentado um pouco, seus seios havia ganho um volume considerável.
Passou as mãos lentamente por sua barriga. Era como se pudesse sentir o que acontecia dentro dela. A sensação era de que um pequenino ser estava se transformando a casa segundo que se passava. Ela mirou-se no espelho. Dali a alguns meses estaria pesada da gravidez, e teve medo. Será que Arthur iria a descartar para procurar conforto nos braços de alguma mulher?! Ficou com medo, não queria o perder. Ela assustou-se, não podia sentir absolutamente nada por ele. Era proibido. Estavam juntos apenas por um mero contrato e após o vencimento deste teriam de se separar. Agora era tarde demais, estava totalmente envolvida com Arthur, por mais que tivesse lutado. Era fato, realidade.
Arthur ia bater na porta, mas a cena o havia chamado para a realidade que não esperava que acontecesse tão cedo. Lua estava ali, mirando-se no espelho com uma das mãos na barriga. Estava totalmente distraída avaliando seu corpo que não o perceberá na porta. Olhava-se de perfil como se procurasse algum vestígio.
- Posso entrar Lua? – perguntou Germana colocando o rosto para dentro da porta.
- Claro que sim... – disse Lua sentando-se na cama.
- Você esta melhor? O Arthur disse que você não passou muito bem a noite. – disse a senhora sentando-se na cama,
- Estou melhor sim... eu não sei o que está acontecendo...
- Não mesmo?! – perguntou a senhora de forma bondosa.
- Não... – disse Lua respirando fundo – eu não entendo.
- Como não Lua?! Você está grávida querida.
Lua ficou em choque. Esse era o propósito do casamento, mas não tinha parado ainda para pensar quando poderia acontecer. No fundo, no fundo não acreditava que isso iria acontecer tão cedo. Ficou ali processando a ideia de que dali a poucos meses teria o filho ou filha que Arthur tanto esperava. Ela sorriu alegre. Achava que seria uma noticia ruim a alguns meses a trás, mas naquele momento sentia-se a mulher mais feliz do mundo em saber que esperava um filho. Não interessava de quem era naquele instante, apenas que o seu filho estava em seu ventre.
- Você não sabia Lua?! – perguntou Germana incrédula.
- Eu ainda não tinha parado para pensar nisso... – disse ela sorrindo – o Arthur já sabe!?
- Eu não sei... ele é um pouco desligado para essas coisas se você quer saber querida... – disse Germana sorrindo – mas acredito que ele pelo menos desconfie...
- Germana... é o meu bebe! – disse Lua rindo.
- É sim Lua. Seu e do Arthur.
Lua ficou séria.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não Germana... não aconteceu nada. – disse ela passando a mão na barriga. – estou pensando como contarei isso a Arthur.
- Não fique pensando nisso por hora Lua. Deixe que saia naturalmente. Você saberá a hora de contar... – disse ela sorrindo – eu vou descer... você quer alguma coisa?
- Não Germana... vou me trocar. Tenho que esperar o Arthur para levarmos a minha mãe para fazer os exames...
- É hoje!?
- Sim... – disse Lua ansiosa – vou tomar uma ducha e me trocar...
Germana saiu do quarto deixando Lua com os próprios pensamentos. Ela levantou-se da cama rindo. Como ainda não tinha pensado nisso. Estava tão preocupada em xingar Arthur que nem perceberá os sintomas que se desenrolavam à sua frente. Pegou uma roupa fresca, entrou no banheiro. Prendeu os cabelos em um coque alto para que não os molhasse, abriu o chuveiro deixando a água morna. Ficou ali tempo o suficiente para que seus dedos ficassem enrugados. Colocou a calcinha e o sutiã, pôs um roupão por cima. Parou em frente ao espelho que havia pendurado em uma das paredes. Deixou que o roupão caísse no chão e ficou se olhando no espelho. Não havia nenhuma mudança realmente brusca em seu corpo. Sua barriga estava um pouco mais redondinha que o normal, seu quadril havia aumentado um pouco, seus seios havia ganho um volume considerável.
Passou as mãos lentamente por sua barriga. Era como se pudesse sentir o que acontecia dentro dela. A sensação era de que um pequenino ser estava se transformando a casa segundo que se passava. Ela mirou-se no espelho. Dali a alguns meses estaria pesada da gravidez, e teve medo. Será que Arthur iria a descartar para procurar conforto nos braços de alguma mulher?! Ficou com medo, não queria o perder. Ela assustou-se, não podia sentir absolutamente nada por ele. Era proibido. Estavam juntos apenas por um mero contrato e após o vencimento deste teriam de se separar. Agora era tarde demais, estava totalmente envolvida com Arthur, por mais que tivesse lutado. Era fato, realidade.
Arthur ia bater na porta, mas a cena o havia chamado para a realidade que não esperava que acontecesse tão cedo. Lua estava ali, mirando-se no espelho com uma das mãos na barriga. Estava totalmente distraída avaliando seu corpo que não o perceberá na porta. Olhava-se de perfil como se procurasse algum vestígio.
Capítulo : 29
- Lua?!
Ela assustou-se e virou-se para ele que a encarava parado na porta. Ela pegou o roupão que estava no chão e cobriu-se rapidamente.
- O que foi Arthur? – perguntou ela afastando-se da porta onde ele se encontrava de pé. – o que aconteceu?! Chegou mais cedo!
- Consegui sair mais cedo... – disse ele entrando e fechando a porta – Lua...você...
- Eu o que?! – perguntou ela assustada.
- Você... – Arthur aproximou-se rapidamente de Lua. - você está...
Lua engoliu em seco. Aquele era o momento para contar a ele.
- Arthur... euestouesperandooseufilho.- disse ela rapidamente.
- Fala de novo – disse ele quase colado a ela. – por favor.
- Eu... eu estou esperando o seu filho. – disse ela de olhos fechados.
Ele a mirou. Ela estava de olhos fechados, certamente esperando uma reação dele. Estava esperando essa noticia, mas não sabia que ela viria assim tão cedo. Sentia-se o homem mais feliz de todo o Universo, seu filho ou filha iria nascer dali a alguns meses. Naquele momento não lembrava de testamento ou qualquer outra coisa do gênero. Sabia apenas que aquela mulher que estava a sua frente estava esperando um filho dele. Colocou uma das mãos sobre o ventre de Lua, esperando que pudesse senti-lo mexer. Ela abriu os olhos e o encarou. Arthur percebeu que estava mais envolvido do que podia imaginar. Sentiu-se desejando aquela criança mais do que tudo, pois sabia que assim teria um vinculo vitalício com aquela mulher que tinha o ensinado mais do que ele próprio conhecia.
- Lua... você tem certeza? – perguntou ele finalmente.
- Quase toda Arthur... – disse ela sorrindo. – os sintomas apontam para isso...
Ele a olhou nos olhos, duas estrelas tinham nascido no olhar de Lua. Ela parecia serena e confiante. Lua era muito mais do que ele tinha esperado, tentou pensar racionalmente, mas não conseguiu. Naquele momento nada além do presente passava em sua cabeça. Ele a abraçou e rodou-a no ar
- Me coloca no chão Arthur! – disse ela ofegante.
- Me desculpa... eu não acredito ainda. – disse ele bobo.
- Nem eu... – sorriu – não tinha parado para pensar...
- Eu não tinha ligado as coisas – disse ele – estava achando estranho as coisas que estavam acontecendo, mas não consegui ligar tudo...
- Normal... – riu – bem, acredito que a minha parte eu cumpri não.
- Não vamos falar disso agora por favor Lu... – disse ele sincero – Não quero pensar nisso. Eu ainda não consigo raciocinar.
- Você tem razão.
- Meu Deus... a gravidez te deixou louca?
- O que você quis dizer com isso? – perguntou ela séria.
- Você me deu razão!
Ela riu. Lua podia ver no olhar dele que Arthur estava tão feliz quanto ela. Ainda não acreditava na reação dele. Parecia mais feliz do que ela, por um momento achou que era porque ele teria o filho do qual tanto precisava para alcançar o objetivo, mas podia perceber que não era esse o motivo da felicidade. E sim o fato dela estar grávida do filho dele. Isso o estava deixando contente.
- Temos que ir lembra?! – falou Lua.
- Ir para onde?
- Consulta da minha mãe...
- Não podemos remarcar para outro dia?! – perguntou ele choroso
- Não. Não podemos. Ela está nos esperando. – disse ela firme.
- Mas eu quero comemorar.
- Depois ok!? Te prometo que comemoraremos... – disse Lua amável.
Ela assustou-se e virou-se para ele que a encarava parado na porta. Ela pegou o roupão que estava no chão e cobriu-se rapidamente.
- O que foi Arthur? – perguntou ela afastando-se da porta onde ele se encontrava de pé. – o que aconteceu?! Chegou mais cedo!
- Consegui sair mais cedo... – disse ele entrando e fechando a porta – Lua...você...
- Eu o que?! – perguntou ela assustada.
- Você... – Arthur aproximou-se rapidamente de Lua. - você está...
Lua engoliu em seco. Aquele era o momento para contar a ele.
- Arthur... euestouesperandooseufilho.- disse ela rapidamente.
- Fala de novo – disse ele quase colado a ela. – por favor.
- Eu... eu estou esperando o seu filho. – disse ela de olhos fechados.
Ele a mirou. Ela estava de olhos fechados, certamente esperando uma reação dele. Estava esperando essa noticia, mas não sabia que ela viria assim tão cedo. Sentia-se o homem mais feliz de todo o Universo, seu filho ou filha iria nascer dali a alguns meses. Naquele momento não lembrava de testamento ou qualquer outra coisa do gênero. Sabia apenas que aquela mulher que estava a sua frente estava esperando um filho dele. Colocou uma das mãos sobre o ventre de Lua, esperando que pudesse senti-lo mexer. Ela abriu os olhos e o encarou. Arthur percebeu que estava mais envolvido do que podia imaginar. Sentiu-se desejando aquela criança mais do que tudo, pois sabia que assim teria um vinculo vitalício com aquela mulher que tinha o ensinado mais do que ele próprio conhecia.
- Lua... você tem certeza? – perguntou ele finalmente.
- Quase toda Arthur... – disse ela sorrindo. – os sintomas apontam para isso...
Ele a olhou nos olhos, duas estrelas tinham nascido no olhar de Lua. Ela parecia serena e confiante. Lua era muito mais do que ele tinha esperado, tentou pensar racionalmente, mas não conseguiu. Naquele momento nada além do presente passava em sua cabeça. Ele a abraçou e rodou-a no ar
- Me coloca no chão Arthur! – disse ela ofegante.
- Me desculpa... eu não acredito ainda. – disse ele bobo.
- Nem eu... – sorriu – não tinha parado para pensar...
- Eu não tinha ligado as coisas – disse ele – estava achando estranho as coisas que estavam acontecendo, mas não consegui ligar tudo...
- Normal... – riu – bem, acredito que a minha parte eu cumpri não.
- Não vamos falar disso agora por favor Lu... – disse ele sincero – Não quero pensar nisso. Eu ainda não consigo raciocinar.
- Você tem razão.
- Meu Deus... a gravidez te deixou louca?
- O que você quis dizer com isso? – perguntou ela séria.
- Você me deu razão!
Ela riu. Lua podia ver no olhar dele que Arthur estava tão feliz quanto ela. Ainda não acreditava na reação dele. Parecia mais feliz do que ela, por um momento achou que era porque ele teria o filho do qual tanto precisava para alcançar o objetivo, mas podia perceber que não era esse o motivo da felicidade. E sim o fato dela estar grávida do filho dele. Isso o estava deixando contente.
- Temos que ir lembra?! – falou Lua.
- Ir para onde?
- Consulta da minha mãe...
- Não podemos remarcar para outro dia?! – perguntou ele choroso
- Não. Não podemos. Ela está nos esperando. – disse ela firme.
- Mas eu quero comemorar.
- Depois ok!? Te prometo que comemoraremos... – disse Lua amável.
Arthur dirigia com um sorriso bobo no rosto. Estava pouco se importando para o testamento, para o dinheiro, para o contrato. Sentia-se feliz como nunca fora na vida. Lua o tinha mostrado o que era um pouco da felicidade na lua de mel e naquele momento lhe mostrava o que ela a real felicidade. Ele sentia-se cada vez mais ligado a ela e aquela criança só formava uma elo ainda mais forte entre eles. Arthur pegou-se pensando que queria mais do que apenas o corpo de Lua, queria seu coração por completo. A queria de corpo, alma e coração ao seu lado. Sabia que era uma coisa improvável de acontecer. Dependia tanto dela.
Pegaram Claudia e Mariana e seguiram para o hospital. Lua conversava animada com a mãe. Elas discutiam sobre as chances de Claudia voltar a andar em breve, o rosto de Lua ficava ainda mais iluminado com essa possibilidade. Os planos para o futuro que Lua traçava arrancavam sorrisos inconscientes de Arthur que estava dirigindo o carro. Mariana ao contrario, permanecia alheia a felicidade que emanava das duas.
- Chegamos. – disse Arthur estacionando o carro. – D. Claudia vou chamar alguém para lhe ajudar.
- Obrigado querido. – disse ela amável vendo Arthur afastar-se. – O que você fez com ele filha?
- Por que mamãe? – perguntou Lua sem entender a pergunta. – o que a senhora quer dizer com isso?
- Ele está diferente do Arthur que eu conheci... – disse ela avaliando Lua. – O que aconteceu que você esta feliz?
- Nada... – falou Lua sorrindo.
- Eu já volto. – disse Mariana saindo do carro. – Encontrarei vocês lá dentro.
- Está bem! – respondeu Lua. – Estaremos no andar da ressonância.
- Encontro vocês lá. – disse Mariana afastando-se.
- Me conta o que aconteceu filha. – disse Claudia – Espera! Não me diga que você está...
- O que mamãe? – Lua sentiu o coração disparar
- Grávida.
Lua a olhou assustada. Como ela poderia desconfiar disso.
- Por que a senhora acha isso mamãe?
- Eu não acho... eu tenho certeza! Você está grávida Lua. – disse ela sorrindo.
- Eu também acho mamãe... – Lua sorriu e abraçou a mãe. – vou fazer o exame enquanto a senhora faz a ressonância.
- Ele já sabe? – perguntou Claudia.
- Já mamãe... ele já sabe. Contei para ele antes de sairmos de casa.
Arthur viu Mariana aproximar-se dele. Aumentou a velocidade de seus passos em direção ao hospital.
- Está fugindo porque Arthur?
- O que você quer Gabriela? – perguntou ele impaciente.
- A Lua está grávida não?
- Porque a pergunta?!
- Essa não é a questão... – disse ela seca.
- Então qual é?
- Você está apaixonado por ela não está?
- Como!? – perguntou ele assustado. – Do que você está falando?
- Dá para ver na sua cara Arthur... você pode dizer o que quiser, mas você se apaixonou por ela. Só espero que a hora que ela perceber quem você realmente é não lhe abandone.
- Você está me ameaçando? – perguntou ele parando na frente dela.
- Não... apenas estou lhe alertando. Se a quiser do seu lado não deixe que ela descubra quem você realmente é Arthur Aguiar.
- Muito obrigado. Não preciso dos seus conselhos Gabriela. E se eu estou apaixonado ou deixo de estar isso não é um problema seu.
- Claro que não é... mas já pensou se Lua descobre o que você já fez Arthur!? Posso lhe assegurar que ela está se apaixonando por você.
- Eu não quero mais lhe escutar. – disse ele ríspido. – e não se aproxime de Lua...
- Viu como você está apaixonado por ela?! – disse ela rindo.
Arthur sentia-se como se alguém tivesse acabado de lhe socar o estomago. Viu Gabriela/Mariana afastar-se em direção onde estava Lua e Claudia conversando. Não poderia ser verdade o que ela acabará de lhe jogar na cara. Não suportaria perder Lua, seria a pior coisa que o podia acontecer depois da morte dos seus pais. Ele chamou um enfermeiro para que pegasse Claudia e levasse para dentro do hospital.
- O que foi Arthur? – perguntou Lua vendo ele aproximar-se pálido.
- Não foi nada Lua... não gosto muito de hospitais. – disse ele olhando disfarçadamente para Mariana.
- Se não quiser entrar não tem problema. Pode ir para casa... se quiser eu ligo quando terminar.
- Eu vou ficar aqui com vocês. – disse ele sério. - Não tenho nada para fazer em casa a não ser assistir TV.
- Se você quer assim tudo bem... – disse Lua.
O enfermeiro ajeitou Claudia na cadeira de rodas. Atrás dela ia Lua e Arthur e depois Mariana. Eles acompanharam Claudia até a sala de ressonância.
- Você pode ficar aqui com ela um pouco Mari? – perguntou Lua.
- Claro que sim... onde você vai Lua? – perguntou Mariana. – Não precisa se preocupar que eu fico com ela ta!?
- Temos que resolver uma coisa e daqui a pouco estamos de volta. – disse Lua – vamos Arthur?
- Vamos sim Lua. – disse ele olhando para Mariana. – daqui a pouco estamos de volta Mariana... se a dona Claudia perguntar você a avisa por favor.
- Tudo bem. – disse Mariana.
Lua e Arthur saíram da sala. Deixando Mariana com Claudia. Lua precisava fazer o exame de sangue para confirmar a gravidez.
- Eu não gosto dela. – disse Lua.
- De quem?
- Da Mariana...
- Por que?
- Eu não sei, mas não confio nela Arthur... não me pergunte porque.
- Está bem, agora esqueça isso. Vamos fazer o exame ok!?
- Eu vou fazer... – disse ela rindo – e você ficará ai.
- Eu não posso entrar? – perguntou ele a encarando.
- Na hora eu vejo isso... – disse ela rindo.
Os dois foram até a recepção. Rapidamente Lua conseguiu uma consulta, teria que passar primeiro pelo médico para depois conseguir uma guia para fazer o exame de sangue.
- Boa tarde Sra. Aguiar. O que lhe trás aqui? – perguntou o médico.
- Bem doutor, eu acredito estar grávida. Queria apenas fazer um exame de sangue para confirmar.
- Claro... – disse ele lhe entregando uma via. – aqui está.
- O exame fica pronto hoje?
- Sim... você fazendo o exame mais duas horas e ele estará pronto. – disso o médico.
- Muito obrigado. – disse Lua saindo do consultório.
Lua saiu do consultório e Arthur a esperava em pé. Ele aproximou-se e a olhou de cima a baixo.
- O que foi Arthur?
- Nada... onde vamos agora?
- No ambulatório... tenho que tirar sangue. – disse ela chacoalhando o papel.
- Então vamos. – disse ele nervoso.
- Calma. Você sabe onde é? – perguntou ela.
- Sei...
Chegaram rapidamente no ambulatório. Em poucos minuto Lua já havia tirado o sangue. Só restava esperar. Seriam duas longas horas.
Pegaram Claudia e Mariana e seguiram para o hospital. Lua conversava animada com a mãe. Elas discutiam sobre as chances de Claudia voltar a andar em breve, o rosto de Lua ficava ainda mais iluminado com essa possibilidade. Os planos para o futuro que Lua traçava arrancavam sorrisos inconscientes de Arthur que estava dirigindo o carro. Mariana ao contrario, permanecia alheia a felicidade que emanava das duas.
- Chegamos. – disse Arthur estacionando o carro. – D. Claudia vou chamar alguém para lhe ajudar.
- Obrigado querido. – disse ela amável vendo Arthur afastar-se. – O que você fez com ele filha?
- Por que mamãe? – perguntou Lua sem entender a pergunta. – o que a senhora quer dizer com isso?
- Ele está diferente do Arthur que eu conheci... – disse ela avaliando Lua. – O que aconteceu que você esta feliz?
- Nada... – falou Lua sorrindo.
- Eu já volto. – disse Mariana saindo do carro. – Encontrarei vocês lá dentro.
- Está bem! – respondeu Lua. – Estaremos no andar da ressonância.
- Encontro vocês lá. – disse Mariana afastando-se.
- Me conta o que aconteceu filha. – disse Claudia – Espera! Não me diga que você está...
- O que mamãe? – Lua sentiu o coração disparar
- Grávida.
Lua a olhou assustada. Como ela poderia desconfiar disso.
- Por que a senhora acha isso mamãe?
- Eu não acho... eu tenho certeza! Você está grávida Lua. – disse ela sorrindo.
- Eu também acho mamãe... – Lua sorriu e abraçou a mãe. – vou fazer o exame enquanto a senhora faz a ressonância.
- Ele já sabe? – perguntou Claudia.
- Já mamãe... ele já sabe. Contei para ele antes de sairmos de casa.
Arthur viu Mariana aproximar-se dele. Aumentou a velocidade de seus passos em direção ao hospital.
- Está fugindo porque Arthur?
- O que você quer Gabriela? – perguntou ele impaciente.
- A Lua está grávida não?
- Porque a pergunta?!
- Essa não é a questão... – disse ela seca.
- Então qual é?
- Você está apaixonado por ela não está?
- Como!? – perguntou ele assustado. – Do que você está falando?
- Dá para ver na sua cara Arthur... você pode dizer o que quiser, mas você se apaixonou por ela. Só espero que a hora que ela perceber quem você realmente é não lhe abandone.
- Você está me ameaçando? – perguntou ele parando na frente dela.
- Não... apenas estou lhe alertando. Se a quiser do seu lado não deixe que ela descubra quem você realmente é Arthur Aguiar.
- Muito obrigado. Não preciso dos seus conselhos Gabriela. E se eu estou apaixonado ou deixo de estar isso não é um problema seu.
- Claro que não é... mas já pensou se Lua descobre o que você já fez Arthur!? Posso lhe assegurar que ela está se apaixonando por você.
- Eu não quero mais lhe escutar. – disse ele ríspido. – e não se aproxime de Lua...
- Viu como você está apaixonado por ela?! – disse ela rindo.
Arthur sentia-se como se alguém tivesse acabado de lhe socar o estomago. Viu Gabriela/Mariana afastar-se em direção onde estava Lua e Claudia conversando. Não poderia ser verdade o que ela acabará de lhe jogar na cara. Não suportaria perder Lua, seria a pior coisa que o podia acontecer depois da morte dos seus pais. Ele chamou um enfermeiro para que pegasse Claudia e levasse para dentro do hospital.
- O que foi Arthur? – perguntou Lua vendo ele aproximar-se pálido.
- Não foi nada Lua... não gosto muito de hospitais. – disse ele olhando disfarçadamente para Mariana.
- Se não quiser entrar não tem problema. Pode ir para casa... se quiser eu ligo quando terminar.
- Eu vou ficar aqui com vocês. – disse ele sério. - Não tenho nada para fazer em casa a não ser assistir TV.
- Se você quer assim tudo bem... – disse Lua.
O enfermeiro ajeitou Claudia na cadeira de rodas. Atrás dela ia Lua e Arthur e depois Mariana. Eles acompanharam Claudia até a sala de ressonância.
- Você pode ficar aqui com ela um pouco Mari? – perguntou Lua.
- Claro que sim... onde você vai Lua? – perguntou Mariana. – Não precisa se preocupar que eu fico com ela ta!?
- Temos que resolver uma coisa e daqui a pouco estamos de volta. – disse Lua – vamos Arthur?
- Vamos sim Lua. – disse ele olhando para Mariana. – daqui a pouco estamos de volta Mariana... se a dona Claudia perguntar você a avisa por favor.
- Tudo bem. – disse Mariana.
Lua e Arthur saíram da sala. Deixando Mariana com Claudia. Lua precisava fazer o exame de sangue para confirmar a gravidez.
- Eu não gosto dela. – disse Lua.
- De quem?
- Da Mariana...
- Por que?
- Eu não sei, mas não confio nela Arthur... não me pergunte porque.
- Está bem, agora esqueça isso. Vamos fazer o exame ok!?
- Eu vou fazer... – disse ela rindo – e você ficará ai.
- Eu não posso entrar? – perguntou ele a encarando.
- Na hora eu vejo isso... – disse ela rindo.
Os dois foram até a recepção. Rapidamente Lua conseguiu uma consulta, teria que passar primeiro pelo médico para depois conseguir uma guia para fazer o exame de sangue.
- Boa tarde Sra. Aguiar. O que lhe trás aqui? – perguntou o médico.
- Bem doutor, eu acredito estar grávida. Queria apenas fazer um exame de sangue para confirmar.
- Claro... – disse ele lhe entregando uma via. – aqui está.
- O exame fica pronto hoje?
- Sim... você fazendo o exame mais duas horas e ele estará pronto. – disso o médico.
- Muito obrigado. – disse Lua saindo do consultório.
Lua saiu do consultório e Arthur a esperava em pé. Ele aproximou-se e a olhou de cima a baixo.
- O que foi Arthur?
- Nada... onde vamos agora?
- No ambulatório... tenho que tirar sangue. – disse ela chacoalhando o papel.
- Então vamos. – disse ele nervoso.
- Calma. Você sabe onde é? – perguntou ela.
- Sei...
Chegaram rapidamente no ambulatório. Em poucos minuto Lua já havia tirado o sangue. Só restava esperar. Seriam duas longas horas.

que maximo ela gravida, amando a web cada vez mais
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